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Atletas olímpicos têm outros empregos para se manter  

09 de agosto de 2024

Mary Roeloffs

Os atletas que ganham medalhas nas Olimpíadas são recompensados com prêmios em dinheiro que variam dependendo do país. Esses pagamentos, porém, não chegam para a maioria dos participantes. 

Segundo uma pesquisa de 2024 da Global Athlete, cerca de 71% dos atletas olímpicos, paralímpicos e aspirantes relatam ter um emprego remunerado fora do esporte. 

Jack Laugher, medalhista da Grã-Bretanha no salto ornamental, e Robbie Manson, remador da Nova Zelândia, publicam conteúdo pago no OnlyFans para conseguir se sustentar.  “Ganho mais do que o dobro do que ganharia como atleta".

A boxeadora dos EUA Morelle McCane teve vários empregos flexíveis pagos por hora. Trabalhou como palhaça de festa de aniversário, supervisora de creche e entregadora para chegar aos Jogos de Paris 2024.

Para atletas como Rebeca Andrade e Rayssa Leal, a fama vai além do esporte. Com quase 20 milhões de seguidores, as brasileiras conquistam grandes marcas.

Olivia Coffey, remadora norte-americana, fez carreira no mercado financeiro e é associada sênior da One Equity Partners, empresa de fundos de private equity.

O nadador Nic Fink, o campeão de arremesso de peso Canyon Berry e o escalador Jesse Grupper, todos norte-americanos, trabalham como engenheiros fora do período de Jogos.