A proposta inclui uma combinação de novas ações, títulos conversíveis e emissão de dívida, disse o grupo em um comunicado, acrescentando que pretende lançar uma oferta de 800 milhões de dólares em direitos sobre ações ordinárias aos acionistas.
“Embora nosso processo ainda não esteja concluído, atingimos um marco fundamental no caminho para um futuro financeiro mais sólido”, disse Roberto Alvo, CEO da empresa.
A proposta contempla três tipos de papéis que serão oferecidos preferencialmente aos acionistas, que implicam novo aporte em dinheiro da ordem de 4,64 bilhões de dólares.
Além disso, 500 milhões de dólares virão de uma linha de crédito comprometida e outros 2,25 bilhões em novos recursos de dívida.
Ao sair do Capítulo 11, a Latam espera ter dívida total de cerca de 7,26 bilhões de dólares e liquidez de cerca de 2,67 bilhões de dólares, complementou a empresa no comunicado.
Posteriormente, Alvo explicou aos jornalistas que se a subscrição total dos papéis for concluída, 67% da empresa ficará nas mãos de credores e 33% nas mãos dos atuais acionistas.
“A diluição para todos os atuais acionistas da empresa é de 99,9%”, detalhou.
A empresa sediada em Santiago registrou perdas de cerca de 692 milhões de dólares no terceiro trimestre, conforme continuou a lutar contra os problemas decorrentes da pandemia.
O plano de reestruturação é acompanhado de um acordo de suporte com o grupo de credores e alguns acionistas da Latam.