A expansão no quarto trimestre atingiu mínima em um ano e meio, mostraram dados do governo hoje (17) pouco depois de o banco central agir para impulsionar a economia com um corte na taxa de empréstimo pela primeira vez desde o início de 2020.
A segunda maior economia do mundo está enfrentando um rápido enfraquecimento do setor imobiliário, além de surtos esporádicos de pequena escala de Covid-19 que podem afetar suas fábricas e cadeias de oferta.
A economia havia registrado seu desempenho mais fraco em 44 anos em 2020, mas apresentou uma recuperação mais rápida do que outras grandes economias.
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O Produto Interno Bruto avançou 4,0% no último trimestre de 2021 sobre o mesmo período do ano anterior, mostraram dados da Agência Nacional de Estatísticas, acima do esperado mas ainda o ritmo mais fraco desde o segundo trimestre de 2020. O crescimento foi de 4,9% no terceiro trimestre.
Na comparação trimestral, o PIB avançou 1,6% entre outubro e dezembro, contra expectativa de alta de 1,1% e ganho de 0,7% no trimestre anterior.
A economia da China começou 2022 com força, mas economistas projetam que o crescimento vai desacelerar nos próximos meses.
O banco central cortou inesperadamente os custos de seus empréstimos de médio prazo pela primeira vez desde abril de 2020, levando alguns analistas a esperar mais afrouxamento da política monetária este ano para proteção contra o crescente risco de calote das incorporadoras.
Dados fracos de consumo também prejudicam as perspectivas, com as vendas varejistas ficando abaixo das expectativas em dezembro com aumento de apenas 1,7% sobre o ano anterior, ritmo mais fraco desde agosto de 2020.
O ponto forte foi a produção industrial, com alta anual de 4,3% em dezembro depois de aumento de 3,8% em novembro, e acima da projeção de 3,6% em pesquisa da Reuters.