“Em julho vamos ter o leilão de mais 15 aeroportos, o leilão da sétima rodada”, disse Sampaio após leilão do sistema rodoviário Rio-Valadares vencido sem concorrência pela Ecorodovias.
“Pessoal está falando nos jornais que não vamos fazer (o leilão da 7ª rodada). A gente vai fazer”, disse o ministro, citando ainda leilões de mais 40 ativos de infraestrutura no país até o final do ano.
A sétima rodada foi prevista inicialmente para incluir o aeroporto carioca Santos Dumont, mas após protestos de autoridades no Rio de Janeiro e devolução da concessão do Galeão, também no Rio de Janeiro, pela controladora Changi Airports, de Cingapura, mais cedo neste ano, o governo resolveu deixar o aeroporto para ser vendido junto com o Galeão em 2023.
O leilão da sétima rodada, se aprovado pelo TCU como propõe o governo, será formado por três blocos de aeropotos. Um para aviação geral com os terminais de Campo de Marte (SP) e Jacarepaguá (RJ). Outro formado pelos aeroportos de Belém (PA) e Macapá (AP) e o terceiro reunindo: Congonhas (SP), Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Carajás (PA), Altamira (PA), Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Montes Claros (MG).
Segundo Sampaio, após apresentação dos projetos de concessão do governo federal para investidores internacionais em Nova York na semana passada, a sétima rodada “já tem três ou quatro grupos que já demonstraram interesse”. Ele citou os grupos de Vinci Airports, que já opera oito terminais no Brasil, a maioria na região Norte, e Zurich Airport, que administra os aeroportos de Florianópolis (SC), Macaé (RJ) e Vitória (ES).