A pressão no câmbio levou o dólar à vista a renovar mais uma vez o seu recorde de fechamento. A alta foi leve, de alta de 0,09%, mas o suficiente para levar a moeda americana a encerrar a segunda-feira em R$ 6,0822.
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Na bolsa, o Ibovespa repercutiu positivamente os novos estímulos anunciados na China. Com as commodities em alta, o principal índice da bolsa brasileira avançou 1%, aos 127.210 pontos, mesmo com Wall Street no vermelho.
China em primeiro plano
O governo anunciou que, a partir do próximo ano, a política monetária do país entrará em nível “adequadamente frouxo”. O objetivo é estimular o consumo e sustentar a economia, que tem mostrado sinais vacilantes nos últimos meses.
No passado recente, o governo já havia anunciado uma série de medidas de estímulos econômicos, mas a confiança do mercado acabou se esvaindo e muitos passaram a ver as iniciativas chinesas como insuficientes para aquecer a economia.
Nesse período, as commodities sofreram — e, por tabela, o Ibovespa também, já que existe uma grande correlação entre o principal índice da bolsa brasileira e ativos como petróleo e minério de ferro.
Mudanças no Focus
De olho na reunião de política monetária da próxima quarta-feira (11), os economistas e analistas do mercado financeiro elevaram as suas projeções para a Selic, dólar e câmbio.
Para a última reunião de 2024, a aposta é em uma elevação de 0,75 ponto percentual, enquanto a Selic para 2025 passou de 12,63% para 13,50%. Há 4 semanas, a projeção era de 11,50%.
Com as preocupações com relação às contas públicas crescendo, os investidores passaram a ver o avanço do IPCA em 4,84% em 2024 e 4,59% em 2025 — bem acima do teto da meta de inflação. O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Resumo do dia
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