A tensão com a proximidade da reunião de política monetária do Banco Central não contaminou o mercado brasileiro nesta quarta-feira (11). Depois de dias de pressão no câmbio e na bolsa, o dia foi mais tranquilo para os ativos locais.
O dólar à vista fechou em queda pela segunda sessão consecutiva. A moeda americana recuou 1,47% e fechou abaixo de R$ 6 pela primeira vez em dezembro, cotado a R$ 5,959.
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A maior parte das apostas do mercado para o avanço da Selic estão consolidadas na faixa entre 0,75 ponto percentual e 1 p.p. Com as projeções consolidadas, as atenções de todos se voltaram para outros lugares.
O primeiro deles é Brasília. As sinalizações que chegam da capital federal mostram um compromisso dos congressistas em avançarem com a pauta fiscal antes do recesso de fim de ano. O otimismo também atingiu a curva de juros, que recuou ao longo dos principais vencimentos. Ainda assim, a taxa de janeiro de 2031 ainda está na casa dos 13,80%.
Em Wall Street, o Nasdaq renovou o seu patamar recorde, em alta de quase 2%, dando sequência ao rali pós-eleições que tomou conta das bolsas em Nova York. Além disso, o índice de preços ao consumidor nos EUA subiu 0,3% no mês passado, a maior alta desde abril, depois de avançar 0,2% por quatro meses consecutivos, informou o Departamento do Trabalho nesta quarta-feira (11).