Em entrevista à Forbes, o presidente da empresa para a América do Sul, Rafael Segrera, falou sobre como a tecnologia pode ajudar indústrias e empresas a responderem às necessidades energéticas do momento.
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Rafael Segrera: A matriz energética brasileira é bastante renovável, considerando a alta dependência (cerca de 65,2%, segundo relatório de 2020 do Ministério de Minas e Energia em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética) das hidrelétricas. Isso traz benefícios como o uso de recursos naturais e a redução das emissões de gases poluentes. Por outro lado, é uma forma de gerar energia que também tem os seus desafios, principalmente em relação às mudanças climáticas, refletidas na falta de chuvas, ondas de estiagem e baixa no nível dos reservatórios.
Esses problemas não são uma novidade. Já havíamos enfrentado uma seca histórica em 2001, que levou ao apagão energético. Hoje, temos uma situação semelhante. A diferença da crise atual está em 20 anos de desenvolvimento digital. Estima-se que o país pode reduzir o consumo energético em até 20% usando softwares que medem o consumo, calculam a demanda de uma empresa e geram gráficos automáticos sobre o uso de eletricidade. As inovações surgem para aumentar a eficiência energética, usando menos recursos naturais.
F: Apesar dos benefícios, o uso de tecnologia e data centers também consome muita energia. O que as empresas podem fazer para se tornarem energeticamente eficientes?
Pessoas, empresas e indústrias precisam investir em tecnologia para gerar oportunidades de eficiência elétrica e sustentabilidade. Embora tenham uma alta demanda energética, a tecnologia facilita o gerenciamento da operação, a partir de uma medição precisa e automatizada do consumo em toda a cadeia de valor. Dispositivos conectados à Internet das Coisas e softwares de monitoramento permitem entender onde há desperdício. As informações obtidas com a tecnologia ajudam o gestor a tomar decisões mais assertivas sobre o consumo de energia da empresa.
F: A Schneider se comprometeu a zerar suas emissões de carbono até 2030. O que a empresa fará para cumprir a meta?
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