A executiva, que hoje lidera sua própria empresa de cibersegurança, veio ao Brasil para falar sobre os desafios enfrentados por mulheres na tecnologia e como enfrentá-los sem abrir mão de posições de liderança.
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“Após passar pelo processo seletivo, fui entrevistada e, durante as perguntas, questionei o motivo da minha escolha, pois não me sentia qualificada para o cargo. Sim, eu estava sentada na Casa Branca e mesmo assim duvidava da minha posição.”
“Quando o presidente quis assinar o primeiro orçamento anual em um tablet, fiquei desesperada. Não sabíamos se daria certo, mas estávamos prontos para realizar esse pedido. No fim, deu tudo certo”, relembra a ex-CIO.
Para Theresa, um método simples pode te ajudar independentemente da área de atuação: “Cometa falhas simples e rápidas. Para alcançar a inovação, é preciso errar. Então, que sejam erros fáceis de resolver.”
Em sua palestra no Brasil, oferecida pela Unico, empresa de soluções para validação de identidade, a executiva abordou os dilemas da tecnologia e da segurança digital para os negócios de empresas e instituições. Confira:
A importância de uma equipe de tecnologia bem estruturada
Como avaliar uma equipe de tecnologia
“Se você, líder, tem uma boa equipe, que atua com as melhores práticas e com uma boa governança, sinta-se confortável. Por outro lado, se o time é pequeno e sua empresa não tem estrutura, olhe para a eficácia das pessoas. Saber quantas pessoas são realmente eficazes e como os dados são gerenciados é o mais importante. O equilíbrio é o maior desafio.”
Os riscos de uma instituição despreparada para os desafios digitais
“Uma instituição corre grandes riscos sem uma equipe de cibersegurança. A privacidade das pessoas e a segurança e integridade dos dados estão em jogo. Mesmo empresas pequenas podem ter processos para impedir ataques, terceirizando o serviço ou contratando poucos (e bons) profissionais. Os riscos para a segurança digital são enormes e cada vez mais graves.”