Desde a noite de sábado, (18), o TikTok está indisponível nos Estados Unidos. A decisão ocorreu após a Justiça americana ter estabelecido o prazo de até 19 de janeiro para que a plataforma encontrasse um novo proprietário naquele país. Na semana passada, em vídeo, Shou Zi Chew agradeceu ao presidente eleito, que tomou posse nesta segunda-feira, (20), pela ajuda em tentar reverter a situação. Trump chegou a sugerir que assim que empossado poderá intervir na situação. Nos EUA, o TikTok tem mais de 170 milhões de usuários.
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De acordo com um estudo da consultoria eMarketer, pequenas empresas podem perder mais de US$1 bilhão por mês em receitas com a proibição. Criadores que dependem do TikTok como sua principal fonte de renda enfrentam incertezas financeiras. Embora plataformas como Instagram Reels e YouTube Shorts ofereçam alternativas, os criadores destacam que elas não têm o alcance e a dinâmica de engajamento do TikTok .
Nas últimas semanas surgiram vários pretendentes para comprar a plataforma entre bilionários e investidores. O ex-secretário do Tesouro Steve Mnuchin afirmou, em março do ano passado, que planejava “montar um grupo” para comprar o aplicativo e que havia entrado em contato com “muitas empresas de tecnologia” para isso.
A plataforma de compartilhamento de vídeos Rumble também ofereceu comprar o TikTok no mesmo mês, declarando estar “pronta para se juntar a um consórcio com outras partes,” embora não tenha divulgado detalhes da oferta. O bilionário Frank McCourt, por meio de seu grupo de advocacy na internet Project Liberty, anunciou que apresentou uma proposta para adquirir os ativos do TikTok nos EUA, com apoio do investidor Kevin O’Leary, da Guggenheim Securities e outros. O’Leary afirmou posteriormente que colocou US$ 20 bilhões (R$120 bilhões) “na mesa” para comprar o aplicativo.