A estimativa representa um acréscimo de 16,8% em relação ao ano passado, devido à bienalidade positiva do ciclo atual, mas está abaixo do recorde alcançado em 2020 –último ano em que o café teve ciclo de alta.
“A queda na produção neste ano, quando comparada com 2020, é reflexo das condições climáticas adversas registradas principalmente entre os meses de julho e agosto em 2021”, disse a Conab em relatório.
“A estiagem e as geadas ocorridas com maior intensidade nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, impactaram nas condições fisiológicas dos cafezais”, acrescentou.
Com isso, a companhia acredita que as produtividades, em especial da variedade arábica, deverão ter o potencial produtivo limitado. Ainda assim, a produção para esta variedade de café deve avançar em 23,4% em relação à safra anterior, para 38,78 milhões de sacas.
Para o grão conilon, a expectativa é de um novo recorde com a colheita estimada em quase 17 milhões de sacas.