“Estamos dedicados ao desenvolvimento de soluções que posicionem a Citrosuco como líder do setor em práticas ESG”, diz Marcelo Abud, CEO da Citrosuco. “Estamos sempre olhando e explorando novas oportunidades. A parceria para criar o PSA Carbon Agro Perene é um passo significativo em direção aos nossos objetivos, reforçando nosso compromisso com a sociedade.”
De acordo com o executivo, a Citrosuco assumiu metas importantes para a redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE) nos escopos 1 e 2, e almeja diminuir em 28% a emissão dos GEE até 2030.
O PSA Carbon Agro Perene é um programa com valoração, constituição e pagamento pelos Serviços Ambientais e constituição de Créditos de Carbono Plus (C+) em propriedades com parcelas de áreas nativas preservadas ou conservada e parcelas destinada à produção agrícola de cultivos perenes, realizados de acordo com as boas práticas que favorecem a neutralização da emissão de gases de efeito estufa.
A remuneração dos produtores é feita de acordo com a valoração dos serviços ambientais, decorrentes de Indicadores Ecossistêmicos e Indicadores de Boas Práticas Agrícolas. Para isso, são aplicadas métricas de prestação de serviços como conservação florestal, manutenção e melhoria de qualidade de água, manutenção de habitat para biodiversidade (fauna e flora), manutenção de ecossistemas, oferecimento de infraestrutura de suporte boas práticas agrícolas, boas práticas de manejo sustentável, entre outras.
A medição dos Indicadores Ecossistêmicos e Indicadores de Práticas Agrícolas é a base de geração dos C+, que funciona como meio para o pagamento pelos Serviços Ambientais. Isso funciona como um incentivo financeiro para a conservação ambiental e para a adoção de práticas agrícolas sustentáveis. Dessa forma, os Serviços Ambientais, uma vez reconhecidos, valorados e validados, tornam-se ativos transferíveis por meio do C+.
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Parceira da Eccon no PSA Carbonflor, a Reservas Votorantim, uma empresa do portfólio da Votorantim S.A. – gestora de territórios com foco em projetos para a economia verde –, se junta também à Citrosuco nesta metodologia para o mercado de carbono no agronegócio, por meio da valorização da conservação aliada às boas práticas agrícolas.
“A Reservas Votorantim tem trabalhado em projetos e iniciativas que contribuam para os desafios da estabilidade climática não só no Brasil, mas no mundo. Na frente de carbono, fomos pioneiros no co-desenvolvimento de uma primeira metodologia de pagamento por serviços ambientais, incluindo o carbono florestal, na Mata Atlântica”, diz David Canassa, diretor da reserva.