A estimativa safra de soja do Brasil em 2024, colhida no primeiro semestre, sofreu um novo ajuste para baixo. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (12) pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a previsão agora é de 153 milhões de toneladas.
Até agosto, a Abiove estimava 153,2 milhões de toneladas para a safra deste ano. Em 2023, houve um recorde de 160,3 milhões de toneladas da colheita.
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Caso se confirme, será a maior importação de soja pelo Brasil. O país, vale lembrar, é o maior produtor e exportador da oleaginosa, desde 2003. No ano passado, o Brasil exportou 1,19 milhão de toneladas, segundo números do governo citados pela Abiove.
Em 2023, o Brasil também atingiu uma quantidade mínima de exportação desde 2019, somando 144 mil toneladas.
Importar por quê?
Para a Abiove, não há uma relação de queda na safra e aumento das importações.
A Abiove manteve a previsão de exportação de soja do Brasil deste ano em 97,8 milhões de toneladas. Em 2023, as vendas do grão ao exterior alcançaram um recorde de 101,87 milhões de toneladas.
A associação também manteve o processamento de soja em patamar recorde. Ao todo, deve somar 54,5 milhões de toneladas, de 54,16 milhões no ano passado.
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Já a exportação de farelo de soja sofreu um reajuste para cima de 300 mil, para 22 milhões de toneladas. A Abiove diz que o aumento deve-se à maior demanda do Sudeste Asiático. Ainda assim, o volume deve ficar abaixo do total de 2023 (22,47 milhões de toneladas).