A Votorantim SA, um dos maiores grupos industriais do Brasil, divulgou hoje (17) um aumento no lucro do primeiro trimestre e uma forte queda na dívida, como resultado da venda parcial da fabricante de celulose Fibria.
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O lucro líquido somou R$ 4,4 bilhões nos primeiros três meses do ano, ante R$ 150 milhões no mesmo período de 2018.
A Votorantim vendeu parte de sua fatia na Fibria para a Suzano Papel e Celulose por cerca de R$ 8 bilhões, em um acordo concluído em janeiro. O grupo agora detém participação de 5,5% na Suzano.
A dívida líquida do grupo encerrou março em R$ 10,2 bilhões, 23% abaixo do final de 2018. Isso equivale a 1,46 vez o lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), ante 1,91 vez em dezembro.
Em comunicado, o presidente-executivo, João Miranda, afirmou que a Votorantim atingiu um confortável índice de alavancagem, deixando espaço para aquisições. O grupo busca investimentos em áreas como infraestrutura e propriedades comerciais no Brasil, bem como fabricantes de cimento ou materiais de construção em países desenvolvidos.
A receita do primeiro trimestre também cresceu 5% ano a ano, para R$ 6,7 bilhões, ajudada pelas maiores vendas de cimento e alumínio, e também pela desvalorização da moeda brasileira.
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