13 de Janeiro, 2023
Fabiana Corrêa, Fernanda de Almeida e Gabriela Guido
Escritórios mais diversos, uma nova forma de colaboração entre pessoas e tecnologia, flexibilidade para trabalhar e viver bem e a tão desejada semana de quatro dias. Veja algumas das principais tendências que devem influenciar nosso jeito de trabalhar em 2023.
O antigo conceito de linearidade na carreira mudou com a aceleração digital. Com essa ideia, até a apresentação do currículo mudou, e experiências fora do trabalho, como voluntariado, podem ajudar em demandas profissionais.
1. Carreira não é mais linear
O trabalho flexível, seja em termos de lugar ou de horas, está no topo deles, indicam pesquisas. E os funcionários também tendem a valorizar os cuidados com a saúde, seja física ou mental.
2. Benefícios serão chave para atrair talentos
Os locais de trabalho em 2023 serão mais diversos do que nunca em termos de idade. Pela primeira vez, temos quatro gerações ao mesmo tempo no mercado de trabalho.
3. Escritórios multigeracionais já são realidade
A maior parte da Geração Z não tem a ambição de subir na pirâmide corporativa. Eles querem funções menos técnicas, mais criativas e com propósito, de acordo com um relatório da plataforma Glassdoor.
4. Geração Z traz um conjunto de novas prioridades
Estamos vendo o fortalecimento da semana de trabalho de quatro dias em diversos países, com benefícios para a saúde mental e produtividade. Testes ocorreram na Inglaterra, Bélgica, Suécia e Islândia. E 2023 terá projetos começando nos EUA, Escócia, Irlanda, Canadá e Nova Zelândia.
5. Semana de 4 dias ganha força pelo mundo
Em 17 estados dos EUA, leis de transparência salarial obrigam que empresas divulguem as faixas salariais e permitem que trabalhadores falem sobre seus salários. No Brasil, um projeto de lei tramita na Câmara dos Deputados e, por isso, o tema deve aparecer por aqui também.
6. Transparência salarial ganha espaço
As habilidades emocionais, ou soft skills, passam a ser mais relevantes nesse cenário de mudanças. Algumas das soft skills mais solicitadas pelo mercado hoje são inteligência emocional, autogestão e colaboração.
7. Foco nas soft skills
Estimular o engajamento dos trabalhadores em grupos de afinidade é cada vez mais essencial, tendo em vista a dificuldade para reter talentos. Uma estratégia sendo utilizada pelos empregadores para reter seus funcionários é estimular o trabalho em equipes pequenas, o que também favorece a produtividade.
8. Comunidades se formam dentro das empresas
A era da “gig economy” contempla formas alternativas de trabalho, como prestação de serviços e projetos pontuais, freelancers e trabalhos mediados por plataformas que conectam profissionais e usuários.
9. Gig Economy reforça cultura da flexibilidade
Empregadores estão repensando como encontram e desenvolvem potenciais funcionários. Algumas empresas começam a retirar pré-requisitos como formações específicas e conhecimentos de inglês do job description para ter mais opções e diversidade nos times.
10. Recrutamento mais justo
Home da FORBES