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MULHERES NA CIÊNCIA: 10 PIONEIRAS QUE A HISTÓRIA (QUASE) APAGOU

14 de março  de 2025

Fernanda Almeida

Elas transformaram a ciência com suas descobertas e inovações, mas não tiveram reconhecimento à altura em vida – ou mesmo após a morte.

Neste Mês da Mulher, celebramos as “anônimas” que fizeram e fazem o mundo girar e relembramos 10 cientistas que mudaram a história. Confira:

Nettie Stevens (1861-1912)  EUA Realizou estudos cruciais na genética, mas muitos dos créditos da sua pesquisa foram atribuídos a outro cientista. Nunca recebeu em vida o devido reconhecimento  pelo  seu trabalho.

Esther Lederberg (1922 -2006)  EUA Lançou as bases para futuras descobertas na genética. Apesar de seu impacto, foi seu marido quem recebeu o Prêmio Nobel em 1958, compartilhado com outros cientistas, enquanto Esther foi ignorada.

Nise da Silveira (1905 – 1999)  Brasil Revolucionou a psiquiatria e introduziu a psicologia junguiana no país. Seu trabalho inspirou a criação de museus, centros culturais e instituições terapêuticas no Brasil e no exterior.

Katherine Johnson (1918-2020), Mary Jackson (1921-2005) e Dorothy Vaughan (1910-2008) – EUA As matemáticas fizeram história ao tornar possível a viagem pela órbita ao redor da Terra, em 1962. Só depois de mais de 50 anos, a história das cientistas ficou conhecida com o filme “Estrelas Além do Tempo”, de 2016. 

Ada Lovelace (1815-1852)  Inglaterra É considerada a primeira programadora de computadores da história. Buscou explorar como os indivíduos e a sociedade se conectam com a tecnologia e abriu novos horizontes sobre a visão da capacidade dos computadores.

Jocelyn Bell Burnell (1943)  Irlanda do Norte Responsável pela descoberta da primeira estrela de nêutrons pulsante, seu estudo foi premiado com um Nobel em 1974, mas o prêmio foi para seu supervisor e outro cientista. Somente décadas depois ela  recebeu o reconhecimento.

Rosalind Franklin (1920-1958) Inglaterra A química revolucionou a biologia ao usar raios X para tirar a foto essencial para decifrar o DNA. No entanto, outros cientistas levaram o crédito pelo feito e receberam o Nobel, sem menção a Franklin. 

Bertha Lutz (1894 – 1976)  Brasil Foi a 2ª brasileira a ingressar no serviço público como bióloga do Museu Nacional e criou a Liga Para a Emancipação Intelectual da Mulher. Graduou-se advogada e publicou um livro defendendo os direitos jurídicos  das mulheres.