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Por que brasileiros estão "vendendo" suas íris?

17 de janeiro de 2025

Pacete

Você escaneia sua íris em um dos mais de 40 pontos de coleta espalhados pela cidade de São Paulo. Em troca, recebe o equivalente a R$750 em formato de uma moeda virtual chamada WDL e um certificado de que você é um ser humano.

Esse é o serviço oferecido pela Tools for Humanity, em São Paulo, e em mais de 50 cidades ao redor do mundo que vem gerando filas e levando centenas de brasileiros aos pontos de coleta.

Com sede em São Francisco, nos Estados Unidos, e Munique, na Alemanha, a Tools for Humanity começou a operar no Brasil em novembro de 2024 e foi criada por Sam Altman, da OpenAI

A startup vem investindo no projeto World, uma iniciativa que remunera pessoas dispostas a escanear sua íris ao redor do mundo e segundo seu CTO, Damien Kieran, usa os dados de forma ética e de acordo com as leis locais. 

A repercussão do tema fez com que a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) abrisse um processo que teve início no final do ano passado para investigar a legalidade.