17 de janeiro de 2025
Caroline de Tilia
Em abril de 2024, o presidente Joe Biden aprovou a lei federal que exige a venda do TikTok para uma empresa americana. Em caso de descumprimento, o aplicativo deve ser banido dos Estados Unidos no dia 19 de janeiro de 2025.
A lei foi criada por preocupações generalizadas entre os parlamentares dos EUA de que a China poderia acessar dados dos norte-americanos ou vigiá-los com a plataforma.
Em apurações, a Forbes revelou que dados sensíveis sobre anunciantes estavam amplamente disponíveis para funcionários da controladora chinesa ByteDance.
Nos últimos meses, bilionários demonstraram interesse em adquirir a rede. Entre eles: Frank McCourt, ex-proprietário do Los Angeles Dodgers, e Kevin O’Leary, investidor e participante do Shark Tank.
O bilionário Elon Musk foi mencionado pela Bloomberg como possível escolha do governo chinês. No entanto, a ByteDance negou qualquer interesse em vender a rede social.
Apesar das negativas, com a aproximação da data limite, 19 de janeiro, figuras como MrBeast declararam seu interesse em negociar com a empresa.
De acordo com o jornal The Washington Post, Donald Trump planeja assinar um decreto para suspender o banimento do TikTok no país por um prazo de 60 a 90 dias.
O presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, comparecerá à posse de Trump na segunda-feira (20) e ficará sentado entre outros convidados de alto nível.
As movimentações não impediram o público de buscar por alternativas. O aplicativo chinês RedNote é o mais baixado nos Estados Unidos desde o início da semana -- 13 de janeiro.
Autoridades americanas já enviaram comunicados à Apple e Google sobre a retirada do TikTok das lojas de aplicativos a partir do dia 19 de janeiro. As Big Techs estão sujeitas a multas em caso de desobediência.