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Início / Forbes ESG / Empreendimento apoiado por Bill Gates quer jogar poeira na atmosfera para bloquear o sol

Entenda o que é o empreendimento apoiado por Bill Gates que quer jogar poeira na atmosfera para bloquear o sol

Tecnologia controversa chancelada pelo bilionário seria capaz de resfriar o planeta e reduzir o aquecimento global

Ariel Cohen
18/01/2021 Atualizado há 4 anos

Acessibilidade

Colin Anderson Productions pty ltd/Getty Images
Colin Anderson Productions pty ltd/Getty Images

A ampla pesquisa sobre a eficácia da geoengenharia solar está paralisada há anos por conta de controvérsias

O bilionário e fundador da Microsoft, Bill Gates, está apoiando financeiramente o desenvolvimento da tecnologia de uma espécie de “dimmer solar” que poderia potencialmente refletir a luz da atmosfera da Terra, o que desencadearia um efeito de resfriamento global. O Experimento de Perturbação Controlada Estratosférica (SCoPEx, na sigla em inglês), lançado por cientistas da Universidade de Harvard, visa testar a proposta pulverizando poeira atóxica de carbonato de cálcio (CaCO3) na atmosfera –um aerossol que reflete o sol e pode compensar os efeitos do aquecimento global.

A ampla pesquisa sobre a eficácia da geoengenharia solar está paralisada há anos por conta de controvérsias. Críticos acreditam que tal ciência traz riscos imprevisíveis, incluindo mudanças extremas nos padrões climáticos não muito diferentes das tendências de aquecimento que já estamos testemunhando. Os ambientalistas temem de forma semelhante que uma transição dramática na estratégia de mitigação seja tratada como um sinal verde para continuar emitindo gases de efeito estufa com pouca ou nenhuma mudança nos padrões atuais de consumo e produção.

VEJA TAMBÉM: Mundo pode contar com promessa chinesa de neutralidade de carbono

O SCoPEx dará um pequeno passo em sua pesquisa inicial em junho, próximo à cidade de Kiruna, na Suécia, onde a Swedish Space Corporation concordou em ajudar a lançar um balão carregando equipamentos científicos a 20 km de altura. O lançamento não vai liberar aerossóis na estratosfera. Servirá como um teste para examinar os sistemas operacionais e de comunicação. Se bem-sucedido, isso poderia ser um passo em direção a um segundo estágio experimental que liberaria uma pequena quantidade de poeira de CaCO3 na atmosfera.

David Keith, professor de física aplicada e políticas públicas na Universidade de Harvard, reconhece as “muitas preocupações reais” da geoengenharia. É verdade que ninguém sabe o que vai acontecer até que o CaCO3 seja liberado e depois estudado. Keith e outros cientistas do SCoPEx publicaram um artigo em 2017 sugerindo que a poeira pode realmente reabastecer a camada de ozônio ao reagir com moléculas que a destroem. “Pesquisas adicionais sobre esta e outras propostas semelhantes podem levar a reduções nos riscos e maior eficácia dos métodos de geoengenharia solar”, escrevem os autores do artigo.

A quantidade exata de CaCO3 necessária para resfriar o planeta é desconhecida, e os cientistas do SCoPEx não podem confirmar que este é o melhor aerossol estratosférico para o trabalho. Pesquisas iniciais sugerem que a substância tem “propriedades ópticas quase ideais” que permitiriam que ela absorva muito menos radiação do que os compostos por sulfato, causando significativamente menos aquecimento estratosférico. Este é o objetivo do experimento: uma vez que uma quantidade experimental segura de CaCO3 é liberada, o balão voará através dela, observando as reações atmosféricas e registrando a dinâmica resultante. Frank Keutsch, o principal investigador do projeto, não sabe o que os resultados podem trazer. O aerossol perfeito não interferiria imediatamente com a química estratosférica: “A única coisa que faria é espalhar o máximo de luz solar e, portanto, resfriar o planeta”.

Os defensores da geoengenharia citaram os efeitos de resfriamento global das erupções vulcânicas que foram resultado da introdução de cinzas sulfúricas na atmosfera. A erupção do Monte Tambora em 1815 na Indonésia resultou no “ano sem verão”, enquanto a erupção do Monte Pinatubo nas Filipinas em 1991 reduziu a temperatura média global em 0,5 °C. A introdução deliberada de partículas semelhantes poderia potencialmente conter décadas de emissões de gases de efeito estufa . Um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática sugeriu que o procedimento SCoPEx poderia reduzir as temperaturas globais em 1,5 ° C por não mais que US$ 1 bilhão a US$ 10 bilhões por ano.

Novamente, essas quedas de temperatura trazem sérios riscos. O clima congelante de 1815 levou a colheitas fracassadas e períodos de quase fome. Cientistas britânicos citaram os aerossóis estratosféricos de erupções vulcânicas no Alasca e no México como a causa potencial da seca na região do Sahel na África. Uma grande perturbação do clima global pode trazer consequências indesejadas, impactando negativamente as regiões altamente povoadas e gerando outra crise de refugiados.

E AINDA: Meta de zerar emissões globais custaria entre US$ 1 trilhão e US$ 2 trilhões por ano, diz estudo

David Keith propôs a criação de uma reserva de risco para compensar as nações menores por danos colaterais causados ​​por esses testes, mas tal pagamento pode ser pouco consolador para aqueles desalojados por condições insustentáveis. Os Estados Unidos, o Brasil e a Arábia Saudita vetaram uma avaliação das Nações Unidas de 2019 sobre os planos de geoengenharia globais. A cooperação internacional será necessária para avaliar as variáveis positivas, e negativas como em qualquer experimento, e a melhor forma de proceder com tudo em mente.

Considerando os riscos desconhecidos associados à geoengenharia solar, os membros da OCDE devem continuar em seus esforços para desenvolver uma tecnologia de energia renovável economicamente atrativa, mesmo que suplemente tais esforços com pesquisas e experimentações delicadas e limitadas.

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