Nas últimas 24 horas, o volume de negociação da Coinbase ficou em aproximadamente US$ 660 mil
O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, afirmou que a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos Estados Unidos pediu à exchange de criptomoedas que parasse de negociar todas as criptomoedas, exceto Bitcoin, antes de lançar uma ação legal abrangente contra a empresa no mês passado, informou o Financial Times nesta segunda-feira (31).
Em entrevista ao Financial Times, Armstrong disse que a SEC disse à Coinbase que vê “todos os ativos que não sejam bitcoin” como um título e ordenou que eles os removessem de seu site.
Confira as maiores altas entre os criptoativos no 1º Semestre
iStock/Getty Images1º – Stacks (STX) registrou uma valorização de 240,15% no período.
Pixabay2º – Bitcoin Cash (BCH) teve uma alta de 137,12%.
Jackyenjoyphotography/Getty Images3º – Aptos (APT) registrou uma valorização de 115,48%.
Natee127/Getty Images4º – Lido DAO (LDO) teve uma alta de 105,30%.
- Anúncio publicitário
Aitor Diago/Getty Images5º – The Graph (GRT) apresentou uma valorização de 96,95%.
1º – Stacks (STX) registrou uma valorização de 240,15% no período.
Armstrong afirma que o regulador se recusou a explicar como chegou a essa conclusão. Além do Bitcoin, a Coinbase lista 261 outros tokens em seu site como ativos “negociáveis”.
O CEO da Coinbase disse que sua empresa não teve escolha a não ser permitir que o assunto fosse ao tribunal, já que o cumprimento da ordem significaria “o fim da indústria de criptomoedas nos EUA”.
A SEC refutou as alegações de Armstrong e disse ao Financial Times que não fez nenhum “pedido formal” para “empresas retirarem ativos criptográficos”.
Cenário
No mês passado, a SEC entrou com uma ação contra a Coinbase, acusando a empresa de operar como uma bolsa de valores e corretora não registrada.
Em seu processo, o regulador acusou a Coinbase de lucrar ilegalmente “bilhões de dólares” enquanto atuava como corretora não registrada de valores mobiliários. A indústria cripto entrou em conflito com o regulador no ano passado por causa de seus esforços para classificar as criptomoedas como valores mobiliários – uma posição delineada pelo presidente da SEC, Gary Gensler.
Leia também:
- Criptomoedas: as maiores altas e quedas no 1º semestre de 2023
- As mulheres que querem transformar criptomoedas em inclusão financeira
Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram
Em resposta ao processo da SEC, o diretor jurídico da Coinbase, Paul Grewal, disse que as ações da SEC contra a indústria cripto estavam “prejudicando a competitividade econômica da América e empresas como a Coinbase, que demonstraram compromisso com a conformidade”.
Em seu processo, a SEC nomeia treze tokens diferentes, incluindo Solana, Cardano, Polygon e outros como exemplos de criptoativos na Coinbase “que estão sendo oferecidos e vendidos como contratos de investimento e, portanto, como valores mobiliários”. A agência observa que os tokens mencionados são apenas exemplos e a lista de tais “Títulos de Criptoativos” sendo negociados na Coinbase não se limita a esses treze.
Nas últimas 24 horas, o volume de negociação da Coinbase ficou em aproximadamente US$ 660 mil – o segundo maior entre todas as exchanges de criptomoedas do mundo – de acordo com o CoinMarketCap.
