A Apple, Facebook, Google. Algumas das gigantes globais de tecnologia já estão perto de alcançarem a meta de contar com 100% de energia renovável para abastecimento de suas operações. Não estão sozinhas: Ambev, Walmart e Ikea, entre outros grandes consumidores, também vêm seguindo uma tendência global de adotar fontes de energia limpa e cada vez mais competitivas como parte de suas estratégias de negócios.
Em um mundo preocupado com os efeitos da ação do homem no clima, no meio ambiente e, por consequência, em nosso próprio futuro, os novos contratos diretos entre geradores e consumidores superaram 13,4 GW de potência instalada em 2018, consideradas apenas as fontes eólica e solar, segundo a Bloomberg New Energy Finance. Isso representa mais que o dobro do que foi contratado em relação a 2017, tendo como protagonista o continente americano. De acordo com o relatório do International Renewable Energy Agency (Irena), em 2018 o fornecimento corporativo de energia limpa ultrapassou 500 TWh, montante superior à demanda total de eletricidade da França, por exemplo.
No Brasil, um dos primeiros e maiores contratos corporativos com essas características foi anunciado em janeiro entre a Vale S.A e a Casa dos Ventos, uma das pioneiras e maiores investidoras no desenvolvimento de projetos eólicos no país. Com potência instalada de 151,2 MW, o parque eólico Folha Larga Sul, na Bahia, possui energia contratada por 23 anos, o que, além da sustentabilidade, garante a previsibilidade no preço da energia para a mineradora.
“Em adição à contratação de longo prazo, desenvolvemos um modelo onde concedemos a opcionalidade para o cliente de se tornar autoprodutor. Nesse formato, ficamos responsáveis pela construção e operação do empreendimento, tendo nosso parceiro a possibilidade de tornar-se acionista do ativo, em uma estrutura que garante a isenção de uma série de encargos setoriais, otimizando ainda mais o custo final de energia”, explica Lucas Araripe, diretor de Novos Negócios da Casa dos Ventos.
MODELO CUSTOMIZADO
Com a crescente competitividade das fontes eólicas e o aumento da procura de grupos industriais – sobretudo os de siderurgia e mineração, que têm a energia como despesa relevante – por soluções sustentáveis e personalizadas, a Casa dos Ventos mantém um braço de soluções para o ACL (ambiente de contratação livre) dedicado a desenvolver produtos e contratos customizados para grandes consumidores. Negociações em andamento incluem a energia gerada por um complexo eólico, no Rio Grande do Norte, que pode chegar a 420 MW e deve entrar em operação em 2021.
A Casa dos Ventos é uma das pioneiras e maiores investidoras no desenvolvimento de projetos eólicos no Brasil. Há mais de dez anos no mercado, é responsável pelo desenvolvimento do maior número de projetos que comercializaram energia em leilões regulados e no ambiente de contratação livre no país. Além de ter desenvolvido aproximadamente 30% de todos os empreendimentos em implantação ou operação no país, a empresa é detentora do maior portfólio de projetos eólicos do Brasil. Os projetos eólicos da companhia estão localizados no Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Bahia e Piauí e totalizam 16,5GW. Apesar do foco em geração eólica, a empresa tem diversificado a atuação para outras fontes, desenvolvendo um dos maiores portfólios de projetos fotovoltaicos do país e expandindo a capacidade instalada de sua usina hidrelétrica. “Temos auxiliado grandes empresas a consumirem energia da maneira mais eficiente e sustentável possível. Estamos estruturando novas parcerias em função do nosso grande portfólio de projetos no Nordeste do país”, finalizou Araripe.
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