Nada mais será como antes depois da Covid-19. Para não fechar as portas, muitos negócios analógicos tiveram que se adaptar, promover uma digitalização às pressas e passar a vender seus produtos e serviços de maneira online.
O isolamento social nos provou que, apesar do fechamento físico de alguns estabelecimentos, é possível continuar operando. Prova disso é que, em 2020, houve uma alta de 73,88% nas vendas online, segundo o índice MCC-ENET, desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) em parceria com o Neotrust Movimento Compre & Confie.
O PayPal, líder mundial em pagamentos eletrônicos que completou uma década de atuação no país em dezembro, sentiu no dia a dia de suas operações ao longo do ano passado como o comércio eletrônico pode ajudar as empresas a permanecerem ágeis, aproveitar novas oportunidades e estimular o crescimento. “O mundo online é mais do que uma necessidade destes tempos que vivemos, ele já é o presente de muitas empresas e será o futuro de todas elas”, explica Thiago Chueiri, head de vendas do PayPal Brasil. “Ao levar sua loja para a internet, o empreendedor e a empreendedora passam a operar em um canal de vendas muito mais amplo, incluindo a possibilidade de se tornar um player internacional.”
Chueiri lembra que o e-commerce brasileiro movimentou cerca de R$ 120 bilhões no ano passado – crescimento de mais de 130% sobre 2019, segundo a Câmara Brasileira da Economia Digital. Globalmente, as lojas online movimentaram mais de US$ 2,4 trilhões. E foram utilizadas por 3,4 bilhões de pessoas, segundo dados da consultoria italiana Finaria.it.
Esse cenário levou a uma reflexão ainda maior: como aumentar o nível de resiliência das companhias para que elas sejam capazes de se adaptar em um mundo cada vez mais incerto e, assim, mitigar os prejuízos?
A empresa de pagamentos, que atualmente possui mais de 5,3 milhões de clientes ativos no país e acompanhou a evolução do e-commerce no Brasil ao longo da última década, listou as três principais preocupações dos empresários brasileiros e como minimizá-las. Veja, na galeria de fotos a seguir, quais são elas:
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Pixaway Situações adversas externas
Se você já vende pela internet, verifique se o seu site está preparado para as novas formas de compra. Cerca de 43% dos usuários brasileiros de smartphones que compram pela internet o fazem pelas redes sociais, principalmente WhatsApp e Facebook, segundo estudo do Ipsos encomendado pelo PayPal e realizado entre julho e agosto de 2019. O uso de celulares com essa finalidade também está crescendo rapidamente, a uma taxa de 35% ao ano. Mais de três quartos de todas as compras online são feitas por um aparelho de celular, com um gasto mensal médio de R$ 503, de acordo com o mesmo instituto.
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Unsplah Várias modalidades de pagamentos para administrar
Facilitar as compras na loja virtual, oferecendo vários métodos de pagamentos e um checkout sem complicações para dispositivos móveis e computadores, não precisa ser uma tarefa difícil.
Mais ainda se levarmos em conta uma recente pesquisa do J.P. Morgan, segundo a qual o brasileiro gosta de escolher o método de pagamento quando faz compras online. De acordo com o estudo, realizado no final de 2019, 25% dos entrevistados já abandonaram uma compra ou pagamento em dispositivos móveis porque seu método preferido não estava disponível. Ou seja, quando o método de pagamento favorito do consumidor está disponível, ele tende a finalizar a compra – o que aumenta a taxa de conversão do lojista.Por isso, é preciso ter certeza de que o seu sistema de pagamento dá conta de atender clientes num mercado tão amplo, que ignora fronteiras. Prefira parceiros com expertise internacional, que o ajudem a atingir seus objetivos de longo prazo e que sejam capazes de processar, com agilidade e rapidez, vários métodos de pagamento, como cartões de crédito e débito, e em diversas moedas. E invista nas chamadas carteiras digitais. A base de usuários das e-wallets, hoje na casa de 2,6 bilhões, deve quase duplicar, para 4,4 bilhões, até 2025, de acordo com estudo feito pela Juniper Research no começo deste ano. Outro dado que deve ser levado em conta: de acordo com pesquisa desenvolvida pela Toluna, empresa especializada em fornecer insights do mercado, 89% dos brasileiros disseram ter começado a utilizar aplicativos de carteiras digitais em 2020.
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Unsplash Cuidado com as fraudes
Os golpes online devem retirar US$ 6 trilhões da economia mundial em 2021, segundo estimativas da Cybersecurity Ventures. Só no Brasil, de cada R$ 100 gastos em compras pela internet, R$ 3,47, em média, são tentativas de fraudes, de acordo com levantamento da ClearSale divulgado no início de 2020.
O risco existe, mas não pode ser um impeditivo para o crescimento dos negócios. A solução de pagamento escolhida pode ser uma importante aliada para se adiantar às ameaças e oferecer tranquilidade, tanto para o proprietário do negócio quanto para seus clientes. Ela deve oferecer tecnologia antifraude avançada e proteção ao vendedor e ao comprador. E quem pretende vender para outros países deve ficar ainda mais atento: isto porque pagamentos internacionais são frequentemente citados como motivo de preocupação pelos clientes que compram online. A atuação global do parceiro, nesses casos, faz muita diferença, principalmente daqueles que oferecem reembolso para reversões, reivindicações e estornos qualificados.
Situações adversas externas
Se você já vende pela internet, verifique se o seu site está preparado para as novas formas de compra. Cerca de 43% dos usuários brasileiros de smartphones que compram pela internet o fazem pelas redes sociais, principalmente WhatsApp e Facebook, segundo estudo do Ipsos encomendado pelo PayPal e realizado entre julho e agosto de 2019. O uso de celulares com essa finalidade também está crescendo rapidamente, a uma taxa de 35% ao ano. Mais de três quartos de todas as compras online são feitas por um aparelho de celular, com um gasto mensal médio de R$ 503, de acordo com o mesmo instituto.
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