Para muitas pessoas é possível se sentir adequado à maneira com que seus colegas trabalham e convivem. Mas para outras, a cultura errada no ambiente profissional pode lhes custar o trabalho.
Anitta Attridge, coach de carreira em Nova York, teve uma cliente que trabalhou como vice-presidente em uma grande empresa farmacêutica com sede da Europa. Ela tinha de planejar viagens para o exterior uma vez por mês, e ficava durante três ou quatro dias. Como começou a ficar cansada daquela rotina, ela passou primeiramente a recusar jantares e happy hours com seus colegas europeus, preferindo voltar para o hotel.
Ela recebeu então uma notícia: ela não era vista como uma boa líder e não estava fazendo sua parte como membro da equipe. “Ela se assuntou. Não tinha ideia de que não estava indo bem”, conta Attridge. “Ela descobriu então que além de esperarem 100% de empenho no escritório, ela também precisava demonstrar compromisso com sua empresa através da socialização com seus superiores e colegas após o trabalho”.
“Ela não estava em sua zona de conforto para fazer isso”, conta Attridge, que aconselhou sua cliente a entrar em um acordo sobre a necessidade de socializar. “Eu disse a ela que ir a jantares era uma parte do trabalho tanto quanto ir a reuniões. É uma exigência que não está na lista”.
Tanto Attridge quanto outros profissionais de carreira concordam que os candidatos devem perceber que a cultura do escritório é tão importante quanto a carga de trabalho e as funções. “É muito importante olhar para este ponto antes de iniciar um trabalho”, conta Sarah Stamboulie, também coach de carreira.
Muitas vezes, a cultura de um escritório pode ser tão disfuncional que você acredita ser impossível realizar seu trabalho naquele ambiente.