O que toda empresa mais deseja é que seus funcionários sejam realmente engajados em suas funções. Mas a grande questão é: como fazer isso? Segunda a Bersin by Deloitte, empresa de pesquisas norte-americana, as noções tradicionais de engajamento, impulsionadas principalmente pela boa ou má gestão, estão desatualizadas.
Diretores e o RH das empresas devem pensar em engajamento como uma parte contínua, vital, de sua estratégia de negócios. A companhia deve criar um ambiente no qual os trabalhadores se sintam apaixonados e apoiados por um trabalho inspirador e humanista.
“O uso da palavra ‘engajamento’ muitas vezes limita o nosso pensamento”, afirma Jeff Bersin, diretor da Deloitte. “Ela pressupõe que o nosso trabalho é chegar e envolver as pessoas, em vez de construir uma organização emocionante, significativa e divertida. Além disso, não devemos querer que as pessoas sejam somente engajadas. Devemos buscar funcionários ‘casados’ com o que fazem”.
Os funcionários estão à procura de um sentido, um propósito em seus trabalhos, dessa sensação de fazer parte de algo maior do que eles mesmos. Isso os motiva.
De acordo com um novo estudo da Universidade de Southampton, trabalhar para beneficiar uma boa causa aumenta a produtividade em até 3%. Quando os trabalhadores recebem um incentivo social, como ver que uma parte do lucro da empresa ser destinada à doação para caridade, o desempenho aumenta em uma média de 13%.
Isso oferece mais uma prova de que a participação dos trabalhadores na filantropia empresarial oferece o tipo de motivação que muitos acreditam que só o dinheiro podia comprar.
