A felicidade é algo que pode ser cultivado ou é resultado do meio no qual o indivíduo vive? Pesquisas cientificas estão trazendo novas respostas para esta pergunta – e elas são encorajadoras.
Imagine que seu cérebro tem diversos caminhos neurológicos conectados a diferentes respostas. Quando você está parado no trânsito e sente-se irritado, isso ativa uma série de neurônios específicos. Toda vez que você tem a mesma reação, essa ligação é fortalecida.
Graças à invenção das maquinas de ressonância magnética, é possível observar o cérebro humano em tempo real e entender quais partes estão associadas com a raiva, a alegria etc. O que as pesquisas recentes descobriram é que estas ligações, estabelecidas pelo próprio individuo, são muito mais dinâmicas e flexíveis do que se pensava anteriormente.
Na prática, o que isto significa? Se as ligações emocionais são reforçadas por repetição, porém são passíveis de mudança, isto quer dizer que o único responsável por consolidar ou enfraquecer esses hábitos é a própria pessoa.
Se, em vez de ficar irritado toda vez que precisar dirigir, você decidir pensar em coisas como felicidade, compaixão e gratidão, irá ensinar seu cérebro a sentir estes sentimentos durante os engarrafamentos. Quanto mais essa dinâmica for incentivada, mais fácil será acessar essa ligação.
O processo de “reescrever” as ligações cerebrais é apenas isto: um processo. Você apenas entendeu que a quebra de hábitos ruins e a mudança de convicções está guardada dentro de seu cérebro. O importante é lembrar que é algo possível. Melhor ainda, que é algo que você pode fazer.