Apenas um quarto dos trabalhadores têm contratos permanentes, diz relatório

Crise financeira mundial está motivando o aumento do desemprego e de profissionais autônomos

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De acordo com um relatório feito pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), desde que a crise financeira começou as condições de trabalho estão cada vez mais precárias, ou seja, os funcionários têm cada vez menos segurança em seus empregos. Hoje, apenas um quarto dos trabalhadores tem contratos permanentes. O resto ou está desempregado, trabalha informalmente ou é autônomo.

As mudanças de contratos permanentes resultaram em um aumento dos índices de pobreza e de desigualdade social, de acordo com o OIT. O número de pessoas trabalhando meio período, especialmente mulheres, também aumentou. Por mais que esse fator aumenta a flexibilidade no trabalho, também mostra a falta de opções melhores de emprego.

Na verdade, os altos números de trabalho sem contrato permanente acelera o padrão de pouca demanda por novos trabalhos e a baixa tendência de criação de novos cargos, por causa da crise financeira mundial.

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