Dizer que proprietários de imóveis comerciais estão se tornando criativos com o ambiente de trabalho seria subestimar a capacidade deles. No que diz respeito a criar escritórios diferenciados, tem surgido uma gama de regalias: prédios com simuladores de golfe, piscinas e lounges no terraços, spas, spas para cachorros e até paredes de escalada. Isso certamente pode ser atraente para uma empresa que busque alguns luxos extras em seu ambiente profissional e garante sucesso nas redes sociais, mas os idealizadores de edifícios inteligentes estão fazendo investimentos estratégicos em melhorias que beneficiam de maneira mais ampla e consistente tanto o dono quanto o inquilino do imóvel.
Líderes do mercado de imóveis comerciais estão cada vez mais em sintonia com as tendências dos edifícios inteligentes. O termo é largamente aplicado, mas geralmente faz referência a sistemas de gestão de prédios ativados por rede que ajudam a automatizar operações dos edifícios. Essas tecnologias, então consideradas revolucionárias, estão se tornando a regra nos melhores prédios de escritório dos dias atuais.
Para negócios que estão em busca de espaço, é importante saber que alugar uma sala em um prédio inteligente pode ter benefícios substanciais, incluindo custos mais baixos, economia de tempo e promoção de um senso de conforto e facilidade para os empregadores, já que os edifícios são equipados com infra-estruturas para apoiar esses usos.
Veja, na galeria de fotos, 5 exemplos de regalias de prédios inteligentes que podem ter um grande impacto no escritório:
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iStock Sistemas HVAC otimizados
A revista “Facility Executive” citou recentemente um estudo de caso sobre otimização de climatização, ventilação e ar condicionado (HVAC) que descreve como utilizar softwares avançados para controlar fatores como “fluxo de água e velocidade da bomba e dos ventiladores ao mesmo tempo em que a temperatura estabelecida é mantida”. Para muitos imóveis, aquecer e resfriar manualmente escritórios individuais equivale a mais de um terço de todo o consumo de água do prédio.No exemplo mostrado pela publicação, um prédio de escritório de 220 metros quadrados que opera 24 horas consumia 2.200 toneladas de energia para realizar o resfriamento. Quando mudou para um sistema de HVAC baseado em rede que calculava automaticamente as melhores maneiras de aquecer, resfriar e ventilar com base na hora do dia, o estabelecimento passou a economizar 1,4 milhão de litros de água por ano.
Outro exemplo é o Rockefeller Group que, por meio de sistemas automatizados de HVAC que “maximizam a performance do todo o processo” alcançou grandes reduções de CO2 – quase 3 mil toneladas anualmente – em seu prédio Time-Life, um edifício de quase 186 mil metros quadrados no centro de Manhattan.
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iStock Reduções no consumo de eletricidade
Comprometidos a manter o consumo energético em níveis sustentáveis nos dias mais quentes do verão, muitos prédios oferecem vários incentivos de “resposta à demanda” desenhados para ajudar a garantir a confiabilidade do sistema.Na Califórnia, o Scheduled Loan Reduction Program, da fornecedora de energia PG&E, incentiva proprietários a reduzir o uso de eletricidade nos horários de pico. Durante períodos de tempo determinados, donos de edifícios concordaram em reduzir o consumo em, pelo menos, 15% da demanda mensal média, ou 100 kilowatts – o que fosse melhor. Os proprietários podem usar sistemas inteligentes para efetuar as reduções programadas e, de maneira eficiente, certificar-se de que as reduções realmente ocorreram. Aqueles que entregarem o resultado esperado ganham US$ 0,10 para cada kilowatt por hora economizado.
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iStock Mais segurança
Os prédios inteligentes de hoje também disponibilizam sistemas baseados em rede para manter a segurança do imóvel. Uma grande empresa oferece um serviço de gestão de visitantes que permite que negócios usem registros dos mesmos diretamente do e-mail. Isso pode acelerar drasticamente o processo de check-in ao enviar códigos de barra por e-mail aos visitantes.Há também muitos fornecedores de segurança oferecendo sistemas sem fio de detecção de intrusos, que permitem que os administradores do prédio escolham entre uma variedade de transmissores móveis e sensores de movimento para automatizar a proteção dos escritórios, até mesmo fora do horário comercial.
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iStock Sensores inteligentes para iluminação
O prédio de 52 andares e 150 mil m² do “New York Times” em Manhattan foi projetado para utilizar 1,28 watts de energia de iluminação por metro quadrado. O publisher implementou um sistema de gestão que alinhou controles de iluminação, cortinas motorizadas, sensores e lâmpadas de LED, tudo sob um único guarda-chuva de software apoiado em uma interface online. O sistema corta o uso para aproximadamente 0,4 watts por metro quadrado – uma economia de energia de 70%.Em outro exemplo, a AT&T reduziu os gastos com iluminação por meio de um programa piloto em 240 propriedades com média de 7,7 mil metros quadrados. A iluminação fluorescente foi substituída por iluminação de LED, capaz de economizar energia com sistemas de sensores inteligentes que são ativados por redes sem fio escaláveis. Os sensores monitoram ações como a ocupação em tempo real, os níveis de luz, a temperatura e o uso de energia. A medida fez com que a empresa poupasse, aproximadamente, US$ 8 milhões por ano.
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iStock #3
Infraestrutura Inteligente
Sensores e outras tecnologias inteligentes podem ser usados para monitorar a infraestrutura de uma cidade em tempo real e identificar áreas que estão em risco de falha. Essas informações podem ser usadas para tomar medidas preventivas e evitar desastres, ou para responder a eles de forma mais rápida e eficaz.
Sistemas HVAC otimizados
A revista “Facility Executive” citou recentemente um estudo de caso sobre otimização de climatização, ventilação e ar condicionado (HVAC) que descreve como utilizar softwares avançados para controlar fatores como “fluxo de água e velocidade da bomba e dos ventiladores ao mesmo tempo em que a temperatura estabelecida é mantida”. Para muitos imóveis, aquecer e resfriar manualmente escritórios individuais equivale a mais de um terço de todo o consumo de água do prédio.
No exemplo mostrado pela publicação, um prédio de escritório de 220 metros quadrados que opera 24 horas consumia 2.200 toneladas de energia para realizar o resfriamento. Quando mudou para um sistema de HVAC baseado em rede que calculava automaticamente as melhores maneiras de aquecer, resfriar e ventilar com base na hora do dia, o estabelecimento passou a economizar 1,4 milhão de litros de água por ano.
Outro exemplo é o Rockefeller Group que, por meio de sistemas automatizados de HVAC que “maximizam a performance do todo o processo” alcançou grandes reduções de CO2 – quase 3 mil toneladas anualmente – em seu prédio Time-Life, um edifício de quase 186 mil metros quadrados no centro de Manhattan.