Resumo:
- O foco principal da investigação científica não são as constatações, e sim o processo de análise, estudo e técnicas para chegar ao conhecimento;
- Dizer “eu não sei” pode ser surpreendentemente libertador, uma vez que cria um lugar de potencial onde se inicia o aprendizado de novos conhecimentos e abre portas de investigação.
Onde a ciência acontece? Onde ela existe? Se você teve aula de ciências na escola, primeiro, eu sinto muito; e, segundo, você provavelmente aprendeu uma porção de fatos. Essas constatações e ideias foram desenvolvidas por cientistas que utilizaram o método científico, mas elas são apenas isso: constatações e ideias. Isso não é a ciência em si, mas seu resultado.
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A ciência acontece nas bordas, nas margens, nas fronteiras. Ocorre onde o conhecido se envolve com o desconhecido. É um método, um mecanismo, uma ferramenta para converter incógnitas em clareza, ganhar novos conhecimentos, revelar novas informações e descobrir novos processos.
Assim, ela deve começar de um lugar de ignorância. Se algo já é conhecido, já foi estudado, analisado, investigado, tratado, comprovado e acrescentado ao histórico do conhecimento humano, então, não é o foco principal da investigação científica. Claro, às vezes, os cientistas olham para trás e trabalham para reconfirmar ou reavaliar o que já se tem conhecimento, mas isso é mais para garantir que estamos no caminho certo do que para expandir a novos domínios.
O resumo de quase todos os artigos científicos é “Nós não sabemos, portanto trabalhamos. Descobrimos isso, mas aqui estão algumas coisas que ainda não temos ideia e outras novas que agora precisamos entender. Fim”.
“Eu não sei” é uma frase surpreendentemente libertadora.
Tente dizer em voz alta. Depois disso, analise como está se sentindo. Caso se sinta confuso ou frustrado, então, está no local certo, um lugar de potencial onde se pode começar a aprender novos conhecimentos e abrir portas de investigação.
Se você já sabe algo, não há mais trabalho a ser feito. Mas, se assumir que não sabe, pode começar a explorar.
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