As primeiras semanas em uma empresa podem ser difíceis para um novo funcionário. Processos da empresa, a maneira de lidar com as demandas e com as preferências dos chefes costumam ser os principais motivos de dificuldade. O processo de onboarding entra em cena para sanar as dúvidas e trabalhar a adaptação do novo contratado às rotinas da companhia.
Investir nessa prática garante resultados melhores e pessoas mais motivadas. Esclarecemos aqui as dúvidas mais comuns sobre o onboarding.
O que é onboarding?
O processo de onboarding serve para integrar o novo colaborador à equipe. Nesse processo é importante apresentar a cultura, formas de operação e organização. Assim, ele vai desenvolver em conjunto com a empresa os comportamentos necessários e se tornar, efetivamente, parte da equipe.
Há várias etapas dentro do onboarding, como orientação, supervisão, acompanhamento e treinamento. Deve começar logo após a contratação. O ideal é que esse movimento se estenda até o funcionário estar totalmente preparado.
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Qual a importância do onboarding?
O processo contirbui para um bom clima organizacional e evita o turnover. Aqui, as principais razões por trás desses resultados.
1.Retenção de talentos
Uma boa relação com os gestores e o alinhamento com os valores da empresa não são fatores fáceis de garantir. Eles são decisivos para reter talentos. O onboarding permite alinhar o funcionário com essas características.
2.Crescimento do negócio
O onboarding é um dos fatores principais durante a trajetória do empregado para estreitar os relacionamento. Assim, você recruta profissionais altamente engajados com as metas. O negócio só tem a ganhar.
3.Redução do turnover
O processo também vai auxiliar na diminuição dos índices de turnover. Essa diminuição acontece por causa da sensação de pertencimento. O vínculo com o empregador se fortalece.
Como fazer o onboarding?
Os resultados vão aparecer se a empresa se preocupar em planejar bem o processo de entrada. Saiba o passo a passo aqui.
1. Seja claro ao contratar
Especifique todos os direitos e deveres no momento da contratação. Para facilitar o entendimento do candidato, as regras podem ser encaminhadas via e-mail.
O melhor dia para começar uma nova jornada de trabalho é a segunda-feira. Durante a semana, invista na inserção do funcionário na cultura do ambiente.
2.Prepare-se para receber o funcionário
Faça com que o recém-chegado se sinta acolhido no primeiro dia. Apresente-o ou convide os departamentos a se apresentarem a ele. Esse é o momento ideal para ensinar sobre todos os costumes dentro da organização.
Aproveite para explicar detalhadamente a história da empresa, quais seus valores e quais são os objetivos para o futuro.
Esclareça que trajes são adequados e em que ocasiões é possível utilizar uma vestimenta mais informal. Essas informações ajudam a evitar que o funcionário viole alguma regra.
Mostre também um pouco sobre a estrutura geral da empresa.
3.Invista no treinamento personalizado
Cada atividade e setor exigem conhecimentos específicos. Uma boa estratégia para melhores resultados no aprendizado é a gamificação. As plataformas gamificadas são a solução do futuro para os ambientes de aprendizado. Várias empresas já investem na gamificação: Nestlé, Reckitt e Gerdau são algumas delas.
Invista também no acompanhamento individual sobre as necessidades de cada profissional contratado. Ele poderá ter facilidade ou dificuldade em algumas atividades, que serão identificadas e solucionadas por meio dos treinamentos.
4.Faça um guia prático de dúvidas básicas
É normal que o novo funcionário tenha diversos questionamentos, dos nomes das pessoas, a “como eu faço para pegar um cafezinho?”.
O setor de RH precisa esclarecer o máximo de dúvidas possíveis nesse primeiro momento.
Uma boa solução é um guia prático. Faça um documento detalhado que inclua as principais possíveis dúvidas que uma pessoa que acaba de chegar a um novo ambiente pode ter. Destaque tudo o que a pessoa pode precisar recorrer durante alguns meses até se acostumar.
Recorrer ao documento faz com que a pessoa aprenda mais rápido e evita que a pessoa tenha que perguntar sobre questões simples que poderiam ser esclarecidas em ferramentas oficiais.