Roupa para trabalhar precisa combinar, antes de tudo, com o que cada profissional deve comunicar. Acontece que o mundo mudou e os códigos hoje são menos rígidos. Logo, se você acaba de receber uma boa promoção e vai ocupar um cargo de liderança, pode aproveitar essa flexibilidade também em seu guarda-roupas. Adotar um visual adequado ao seu novo cargo não necessariamente precisa custar muito.“Com a flexibilização do vestuário em diversas companhias, não vejo mais a necessidade de mudar todo o guarda-roupas se a pessoa se tornou chefe, mas sim de fazer ajustes e se encaixar no novo grupo ao qual ela agora pertence”, diz a consultora de imagem Ana Vaz. “Em muitas empresas, esse vestuário flexível começou com a liderança.”
A mudança não precisa ser radical, mas deve considerar as características importantes a serem transmitidas pelo cargo e pelo profissional. “Pode ser autoridade, poder, acessibilidade, segurança. Depende da área e do cargo”, diz Bianca Ladeia, consultora especializada em gestão de imagem. Um profissional da área financeira pode investir em roupas sóbrias e que passem a ideia de seriedade. Já no RH, pode ser melhor parecer acolhedor e próximo – o que pode ser reforçado por tons suaves e linhas curvas. “Se você precisa parecer dinâmico em seu novo cargo, procure peças atuais e modernas”, diz Ladeia.
Mudanças radicais, aliás, não são uma boa ideia porque a equipe precisa continuar a reconhecê-lo – assim como as qualidades que o levaram ao novo cargo. Você deve transmitir a ideia de que elaborou um pouco mais seu look, assim como, a partir de agora, espera-se que você invista mais em sua postura, atitudes e desenvolvimento profissional.
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Dress code simplificado
Um terno novo (e caro) ou roupas de grife podem não ser mais necessários e nem desejáveis nesse novo cenário pós-pandemia, mas adquirir algumas peças de qualidade e bom corte devem entrar no orçamento. Como chefe, demonstrar autoridade e organização pode ser importante, por isso roupas desgastadas e descuidadas para o trabalho não ajudam. E dedique também uma atenção especial aos sapatos e acessórios que têm grande poder em demonstrar esse sucesso e autoridade.
Algumas empresas já deixaram claro a mudança no dress code. Na consultoria Deloitte, por exemplo, um manual de 70 páginas que era usado para guiar como os funcionários deveriam se vestir, recentemente foi reduzido a apenas um slide com recomendações básicas. Por exemplo, não usar jeans rasgados. “Acreditamos que é importante as pessoas se sentirem confortáveis e trabalharem mais felizes”, diz Dani Plesnik, diretora de gente da Deloitte, que hoje só vai ao escritório quando necessário.
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