Está cada vez mais claro para os líderes de diferentes indústrias, em diferentes contextos e diferentes países, que a transformação digital já transcendeu os algoritmos, os aplicativos e até a própria tecnologia. Lideranças atentas compreenderam a importância de uma visão mais holística dessa transformação, que passa a considerar processos e pessoas com a mesma ênfase dada às ferramentas tecnológicas. Perceberam que os novos tempos exigem novos princípios, novos modelos e novas dinâmicas organizacionais na busca de soluções.
Essa visão começa a se materializar quando os decisores repensam o modo como usam os dados, como abordam as falhas, como estruturam suas equipes e como definem metas.
Partindo dessas premissas, a Red Hat (@redhatinc), líder mundial em soluções open source empresariais, criou o Red Hat Open Talks – Organize for Innovation, uma série de encontros que se propôs a discutir e repensar o modo como as empresas trabalham, tendo no horizonte uma transformação digital eficiente, atrelada a uma necessária e urgente mudança de mentalidade e cultura.
O Open Talks incluiu painéis online nos quais especialistas e executivos da Red Hat fizeram suas análises do mercado e falaram sobre a adoção de novas tecnologias, abordagem aberta, métricas e cases reais de sucesso. Incluiu também um encontro presencial em novembro, em São Paulo, para um seleto grupo de líderes focados em tecnologia e inovação – eventos presenciais semelhantes foram realizados na Argentina, no Chile, na Colômbia e no México.
No Open Talks paulistano, realizado no icônico Birmann 32, na avenida Faria Lima, o anfitrião Gilson Magalhães, presidente da Red Hat Brasil, falou sobre a situação do mercado brasileiro e a importância do modelo open source para um país com as características e os desafios do Brasil.
A seu lado estavam André Henrique dos Santos Castro, subsecretário de tecnologia da informação e comunicação do Ministério da Educação (MEC), e César Martins da Costa, superintendente executivo do Bradesco. O encontro foi mediado por José Vicente Bernardo, editor-chefe da Forbes Brasil.
“O open source representa um mundo mais ágil e inovador. O modelo colaborativo quebrou paradigmas e uniu pessoas e empresas na busca pelas melhores soluções para os negócios e para a sociedade. E faz isso de uma forma muito mais rápida”, disse Magalhães.
César Martins da Costa, do Bradesco, afirmou que o setor bancário tem sido especialmente desafiado em anos recentes, com o surgimento de novos players e novos modelos de serviços bancários. Mas ponderou que, por outro lado, os bancos brasileiros, mesmo os mais tradicionais, souberam tirar proveito da tecnologia a ponto de fazer do país um exemplo mundial. Souberam também usar a comunicação clara, transparente e eficiente para tornar essa tecnologia uma aliada de colaboradores, parceiros e clientes. Esses avanços são possíveis graças à atitude e comprometimento das lideranças. “No Bradesco, as áreas de Negócios e de TI possuem um alinhamento total, falando a mesma linguagem, com conhecimento de alto nível. Todos trabalham juntos para chegar ao melhor resultado no menor tempo. A tecnologia passa a ser um meio e não um fim”, afirmou.
Depois de discorrer sobre alguns produtos e cases da Red Hat, Gilson Magalhães afirmou que está de portas abertas a empresas de qualquer porte e setor que busque um interlocutor de ponta na área de soluções tecnológicas. “Estamos juntos nessa caminhada rumo a um futuro melhor”, finalizou.
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