Um grupo de cientistas recebeu o desafio de propor recomendações a um comitê ambiental internacional para reverter os danos causados pela poluição no Rio Pinheiros. Após um processo rigoroso de investigação científica e preparação, eles apresentaram uma proposta sólida e convincente – em inglês. O mais surpreendente é que esses cientistas nem eram adultos, e sim alunos do Ensino Fundamental II da Avenues (@avenuessaopaulo), escola de Nova York que tem uma unidade em São Paulo.
Algumas abordagens comuns para aprender idiomas são programas intensivos, aulas particulares ou cursos de férias. Nenhuma delas, no entanto, corresponde à pedagogia interdisciplinar baseada em projetos (PBL) aplicada pela Avenues e conhecida por fornecer aos alunos diversos pontos de acesso, contextos e propósitos para o processo de aprendizagem, além de um forte sentimento de escolha e autonomia.
A Avenues desenvolveu sua inovadora abordagem para o ensino de habilidades linguísticas por meio de projetos – o Avenues Language Learning Intensive (ALLI) é pensado para alunos de 10 a 15 anos curiosos e interessados, mas que ainda não têm a fluência necessária para usufruir de dois aspectos centrais do currículo da escola ao longo do Ensino Fundamental II e Ensino Médio: os debates e a colaboração intensa em inglês.
No projeto do Rio Pinheiros, os alunos do ALLI se familiarizaram com o vocabulário e alguns temas científicos, como coleta de dados, impacto social, preservação ambiental, políticas de reciclagem e padrões da natureza. O contexto se aprofundava conforme os alunos se conectavam ao conteúdo na vida real: visitando o rio, eles puderam ver e interagir com o seu objeto de estudo, viabilizando a repetição e a concretude necessárias para a assimilação do idioma.
Heather McNamara, professora norte-americana responsável pelo programa ALLI com vasta experiência no ensino de inglês em escolas internacionais e escolas públicas nos Estados Unidos, reflete sobre sua própria experiência como estudante de português: “Sei o quanto o contexto é importante para a compreensão. Quando estou em um mercado, um restaurante ou uma oficina mecânica no Brasil, preciso de um pequeno conjunto de palavras para entender e ser entendida. Também tenho expectativas específicas que me orientam e me ajudam a navegar nessas situações de comunicação.”
Heather explica que os projetos têm a capacidade de criar um contexto familiar e relacionar esse contexto a vocabulário, frases e ritmos de um idioma, fatores que o tornam compreensível e estimulante para os alunos. No caso proposto, ao receber a missão de apresentar recomendações a um conselho ambiental, os alunos contam com um público autêntico e um problema real e imediato para solucionar. Devem, para tanto, criar uma apresentação convincente, informativa, clara e profissional. Em nível metacognitivo, eles também se tornam cientes de que idiomas são uma forma de unir pessoas, de participar de debates significativos e de conquistar espaços importantes.
A aprendizagem baseada em projetos, segundo a professora, afasta o ensino de idiomas da rigidez das regras gramaticais e da memorização de vocabulário e o aproxima do campo das ações que podem impactar o mundo. A escola acredita que, para formar líderes preparados para desafios de escala global, é primordial que os alunos façam essa conexão entre linguagem, colaboração e solução de desafios.
O projeto do Rio Pinheiros, por exemplo, não contou com a prática tradicional de passar informações aos alunos antes de iniciar o projeto. Em vez disso, os alunos da Avenues começaram colocando a mão na massa, coletando e examinando amostras de água no microscópio, entrevistando especialistas e compartilhando suas próprias experiências com rios. Heather acrescenta:
“Esse trabalho acontece dentro de uma comunidade reunida por um propósito comum, que talvez seja o aspecto mais significativo da aprendizagem baseada em projetos. Por meio de tarefas com propósito e pausas para refletir e aprofundar o conhecimento e as conexões, os alunos passam a se conhecer e se importar uns com os outros, algo que todos os professores e alunos merecem e devem almejar.”
Após um ou dois semestres dentro dessa abordagem imersiva, os alunos demonstram confiança sobre suas habilidades em inglês e um entendimento profundo sobre si mesmos. Eles estão prontos para se juntar aos colegas de sua série e enfrentar o próximo desafio de escala global.
Desde 2018, quando inaugurou o câmpus de São Paulo, a Avenues The World School oferece experiências de aprendizagem para a comunidade local, além de fomentar a inovação na educação por meio de parcerias com outras escolas paulistanas. Com uma equipe própria de pesquisa e desenvolvimento localizada em Nova Iork, a instituição desenvolve diversos programas, oportunidades para trocas de ideias e práticas educacionais. Para saber mais sobre a Avenues e o ALLI, visite https://www.avenues.org/sp/alli/. Para conversar com nossa equipe de admissões, escreva para [email protected].
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