
O Google, da Alphabet, demitiu centenas de funcionários de sua divisão de plataformas e dispositivos, informou o The Information nesta sexta-feira (11), citando uma pessoa com conhecimento direto da situação.
Os cortes nas unidades, que abrigam a plataforma Android, os telefones Pixel e o navegador Chrome, entre outros aplicativos, ocorrem logo após ofertas de demissão voluntária feitas pelo Google em janeiro para os funcionários dessas equipes, diz a reportagem.
“Desde que combinamos as equipes de plataformas e dispositivos no ano passado, nos concentramos em nos tornar mais ágeis e operar de forma mais eficaz e isso incluiu fazer algumas reduções de empregos, além do programa de saída voluntária que oferecemos em janeiro”, afirmou um porta-voz do Google ao The Information.
O Google não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.
As grandes empresas de tecnologia têm redirecionado os gastos para centros de dados e desenvolvimento de Inteligência Artificial, enquanto reduzem os investimentos em outras áreas de seus negócios.
A meta, empresa-mãe do Facebook, demitiu cerca de 5% de seus “funcionários com desempenho mais baixo” em janeiro, ao mesmo tempo em que avançou com a contratação acelerada de engenheiros de aprendizado de máquina.
A Microsoft também cortou 650 postos de trabalho em sua unidade Xbox em setembro. A Amazon demitiu funcionários em várias unidades, incluindo comunicações, enquanto a Apple eliminou cerca de 100 funções em seu grupo de serviços digitais no ano passado, de acordo com notícias da imprensa.
Em fevereiro, a Bloomberg informou que o Google havia demitido funcionários em sua divisão de nuvem, acrescentando que a rodada de cortes afetou apenas algumas equipes.
Em janeiro de 2023, a Alphabet havia anunciado planos para cortar 12.000 empregos, ou 6% de sua força de trabalho global.