Mark Zuckerberg não quer se distanciar de Peter Thiel, membro do conselho do Facebook e um dos grandes acionistas da empresa. Na última quarta-feira (19), o CEO defendeu a liberdade do investidor em apoiar o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump.
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Recentemente, o Facebook tem sido cobrado por parte de seus usuários norte-americanos pelo apoio e doações milionárias de Thiel à campanha de Trump. “Nós nos importamos muito com diversidade”, afirmou Zuckerberg. “É fácil dizer isso quando está apoiando uma ideia com a qual você concorda. Fica bem mais difícil quando significa defender os direitos de pessoas com pontos de vista diferentes dizerem o que pensam. É ainda mais importante.”
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“Há muitas outras razões para alguém votar em Trump que não envolvem racismo, sexismo, xenofobia ou a aceitação do assédio sexual. Pode ser por que ele acredite em governos menores, políticas de impostos e saúde diferentes, em problemas religiosos, direitos armamentistas, ou qualquer outro motivo que discorde com o posicionamento de Hillary”, continua a postagem do cofundador da rede social.
No início da semana, o jornal “New York Times” divulgou que, ao todo, Thiel doou US$ 1,25 milhão para a campanha republicana. Ele não é o único bilionário a apoiar Trump. Também estão com ele os magnata dos cassinos Sheldon Adelson e o megainvestidor Carl Icahn. Já Clinton tem os votos de Warren Buffett, George Soros, Michael Bloomberg, Oprah Winfrey, Meg Whitman, Mark Cuban, entre outros.