Considerada a segunda maior joalheria do mundo, a dinamarquesa Pandora foi fundada em 1982, em Copenhague, pelo ourives Per Enevoldsen e sua esposa Winnie. Em pouco mais de 30 anos, a marca desembarcou em 90 países e abriu cerca de 10 mil pontos de vendas – sendo 1,4 mil lojas-conceito -, além do e-commerce. No ano passado, a companhia que tem ações cotadas na Bolsa da Dinamarca e na Nasdaq registrou um faturamento global de 1,6 bilhão de euros. Com o bracelete, seu produto mais icônico, e os charms que o acompanham, a marca tornou-se tão conhecida das brasileiras em viagens ao exterior que, em 2009, desembarcou em território nacional. “Hoje, possuímos 51 lojas no país, sendo 60% próprias e 40% franquias. Para este ano, o plano é chegar a 70 unidades”, conta Rachel Maia, CEO da Pandora no Brasil. Com isso, os pontos de vendas hoje concentrados na região Sudeste passam agora por forte expansão para o Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul.
Rachel Maia, CEO da Pandora no Brasil
Embora Rachel não divulgue o faturamento Brasil, ela conta que as Américas representam 42% das vendas mundiais da marca. “E o Brasil está dentro deste resultado.” Sua gestão aposta apenas na distribuição dos produtos em lojas-conceito, o que significa que ela não atua no modelo de quiosque e não é vendida em joalherias multimarcas.
Bracelete de R$ 4,5 mil à venda no país
Os braceletes e os charms que o acompanham respondem por 75% das vendas globais de produtos da Pandora. Embora a marca esteja muito associada a esses produtos, ela tem avançado na oferta de anéis, brincos, colares e pingentes. “Todos eles seguem nosso conceito pioneiro do Crie & Combine, no qual a mulher pode personalizar suas joias e eternizar momentos de suas vidas”, explica Rachel. Hoje, o item mais vendido da joalheria no Brasil é o bracelete em Prata de Lei, com preço médio de R$ 245.