Volvo, Mercedes-Benz e Tesla são os fabricantes de automóveis que mais têm investido em tecnologia e em sistemas autônomos que utilizam computadores para dirigir carros. Os chineses, no entanto, estão direcionando esse tipo de independência para uma condução livre de mãos humanas.
Pesquisadores da Universidade de Nankai, em Tianjin, na China, desenvolveram um carro que, segundo eles, pode ser conduzido unicamente por meio de recursos intelectuais. O experimento, que foi criado em parceria com a montadora chinesa Great Wall Motor, pode andar para frente, para trás ou ficar parado até mesmo com o ‘condutor’ no banco traseiro, sem nenhum contato físico com o volante ou acelerador e freio.
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O sistema é composto por 16 sensores de eletroencefalograma (EEG) e deve ser fixado na cabeça do motorista. “Sinais de EEG do cérebro do condutor são transmitidos através do equipamento teste para um computador, sem qualquer auxílio de cabo”, disse o pesquisador Zhang Zhao à Reuters. “O computador processa os sinais, categoriza e reconhece a intenção das pessoas e, então, traduz em comandos de controle para o carro”, completa.
O sistema apenas precisa do motorista para prestar atenção ao alterar o estado do veículo, como no caso de trânsito, por exemplo.
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Por mais que o experimento cumpra planos a longo prazo, é improvável que ele chegue ao consumidor. Por um lado, um carro que pode ser dirigido pela mente não oferece tantos benefícios quanto um de auto-condução. Afinal de contas, o erro humano é a causa de mais de 90% dos acidentes de trânsito.