Um satélite da NASA encarregado de observar o sol capturou o exato momento de uma explosão solar no último domingo (17).
O alargamento “de nível médio” visto pelo Observatório Solar Dynamics irrompeu uma mancha solar equivalente a cinco vezes o tamanho da Terra. Agora, ela está se movendo para fora da vista por conta da rotação do planeta.
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As chamas solares são enorme erupções de radiação que emanam da estrela quando os campos magnéticos da mesma se rompem e, assim, liberam energia. O evento capturado pelo satélite nesta semana foi classificado como um alargamento M6.7 – classe equivalente a “um décimo do tamanho dos flares mais intensos, classificados a classe X”, explicou a NASA.
O Centro de Previsões de Clima e Atmosfera Oceânica dos Estado Unidos, o SWPC, no Colorado, mantém relatórios sobre as atividades solares sobre a Terra. Lá, cientistas observaram um “apagão moderado” enquanto o surto ocorria no último domingo.
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A SWPC analisou também a ejeção de massa coronal, uma explosão de plasma quente ejetado da estrela solar durante alguns surtos de erupção. Este fenômeno pode estar associado a uma possível variação de tamanho, mas os especialistas acreditam que não deve chegar à Terra.
As influências das ejeções de massas coronais podem, no máximo, alcançar os polos. Caso a tempestade solar ainda seja muito forte, pode até mesmo interromper redes de energia no planeta, causando apagões.
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Um dos eventos semelhantes, mas ainda mais poderoso do que este, foi registrado em 1859. Chamado de Evento Carrington, consistiu em uma tempestade solar causando queda de linhas telegráficas. “Descargas de faíscas chocavam-se com os telégrafos e colocavam os papéis dos dispositivos em chamas”, contou a NASA.
Mas esse tipo de acontecimento é extremamente raro. No entanto, o Evento Carrington disparou para fora do planeta em 2012. A erupção do plasma chegou a atravessar a órbita da Terra, mas não teve impacto no planeta.