Em novembro do ano passado, depois dos ataques terroristas de Paris, o Facebook liberou o botão de “Estou a salvo” para que os moradores da cidade avisassem seus amigos e familiares de que estavam vivos.
A rede social foi duramente criticada por não ter ativado a tecnologia para os bombardeios em Beirute, no Líbano, que aconteceram na mesma semana dos ataques na França e mataram 44 pessoas.
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Agora, seis meses depois das tragédias, a companhia irá disponibilizar o serviço para diversas áreas em conflito do planeta, com a opção para que os usuários se marquem como “Estou a salvo”.
Para identificar os perfis que estejam em área de risco, o Facebook usa os dados de localização das últimas horas. Se algum desastre ou ataque estiver acontecendo, o botão aparece no topo do feed de notícias. Amigos e parentes em áreas afetadas também poderão requisitar o status de outros usuários.
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Para identificar as áreas de risco, a ferramenta irá analisar o que está sendo falado sobre uma determinada região. Se várias pessoas estiverem falando de um incêndio em Manhattan, por exemplo, os usuários na região citada poderão utilizar o serviço.
“Dessa maneira, conseguiremos disponibilizar o sistema de maneira rápida e eficiente para todos”, declarou Peter Cottle, representante do Facebook.