Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 serão oficialmente abertos na noite de hoje, no estádio do Maracanã, e já foram apelidados de “maior evento esportivo do planeta”. É difícil argumentar contra dados: 11.000 atletas competirão em 28 esportes e 42 modalidades, todos com o objetivo de conquistar o prêmio principal – a medalha de ouro.
O valor da medalha de ouro da Olimpíada do Rio é de US$ 564, baseado no preço do ouro (US$ 43,76 por grama de ouro e 61 centavos por grama da prata). Se a medalha fosse inteira de ouro, custaria quase US$ 22.000, uma das razões pelas quais os organizadores das Olimpíadas pararam de dar medalhas completamente feitas de ouro em 1912.
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Foi produzido um total de 2.488 medalhas para a Olimpíada, todas elas com 85 milímetros de diâmetro e peso de 500 gramas – as medalhas mais pesadas das Olimpíadas de verão. Cada uma das 812 medalhas de ouro contém 6 gramas de ouro (o mínimo requisitado pelo Comitê Olímpico Nacional). Os 494 gramas restantes são de prata com 92,5 de pureza, de acordo com a Casa da Moeda.
Cada uma das 812 medalhas de prata contém 500 gramas de prata esterlina e valem US$ 305. As 864 medalhas de bronze contêm 475 gramas de cobre (95%) e 25 gramas de zinco (5%). As medalhas de bronze têm pouco valor intrínseco.
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Design sustentável
Pela primeira vez na história, de acordo com informações oficiais, as medalhas têm um design curvo e côncavo, mais altas no centro e com grossura variando entre 6 e 11 milímetros.
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Descritas como símbolo de sustentabilidade, mais de 30% da prata usada na produção de medalhas foi retirada de espelhos quebrados e máquinas de raio-x. O ouro é totalmente livre de mercúrio. Mais de 40% do cobre usado nas medalhas de bronze é derivado do resíduo industrial da Casa da Moeda do Brasil.