Centenas de pessoas e de empresas já se registraram como interessadas em adquirir a licença pra o cultivo (iStock)
Os benefícios da maconha medicinal foram analisados pelos norte-americanos por um tempo. Agora, é a vez da Austrália fazer essa descoberta. Depois de passar por uma legislação em fevereiro, a Austrália decidiu regulamentar e legalizar o uso e o cultivo medicinal da planta no último domingo (30).
Com a Narcotic Drugs Amendment Bill 2016 (Emenda de contas de drogas narcóticas 2016, em tradução livre) aceita, pessoas e empresas da Austrália podem conseguir uma licença para cultivar fabricar a maconha medicinal. Na prática, a regulamentação se baseia em um órgão que se chama Office of Drug Control, que determina quais pessoas são “apropriadas” para esse cultivo.
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As pessoas e as empresas interessadas terão de passar por um teste de segurança definido pelo escritório, além de mostrarem a localização que pretendem plantar a erva, para garantir que o local seja apropriado.
De acordo com o site de notícias “ABC”, centenas de pessoas e de empresas, nacionais e internacionais, já registraram seu interesse em ter essa licença. Isso também significa que organizações são livres para conduzirem pesquisas em cima da maconha.
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A ministra da saúde da Austrália, Sussan Ley, afirmou no domingo que a legislação daria aos pacientes um requerimento para conseguir adquirir a maconha e daria também acesso legal e seguro aos doutores para conseguirem a erva, de acordo com uma reportagem do site de notícias “SMH”.
“Até agora, foi muito complicado para clientes acessarem produtos feitos com a maconha medicinal”, afirmou Ley. “Essa lei nova modifica essa situação ao fornecer um suporte doméstico da erva, que não está disponível para importação.”
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Cada estado da Austrália ainda possui suas próprias regularizações sobre a legalização da maconha medicinal, o que significa que as aplicações também serão diferentes nos territórios do país.
Victoria é o primeiro estado a ter uma legalização com sucesso para os usos medicinais da planta. Ainda há discriminação para esse uso por parte de alguns moradores, no entanto, essa mudança é essencial e muito significativa para os pacientes australianos.
