Mais de 14.000 sauditas assinaram uma petição para acabar com o sistema que obriga as mulheres do país a terem autorização de um tutor para trabalhar, estudar e viajar para fora do país.
Sem a permissão do pai, de um irmão ou de um parente homem, as mulheres não podem casar, ter passaporte, receber tratamento médico ou comprar uma casa.
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Ainda que não seja previsto por lei, algumas empresas também exigem a permissão para que elas possam trabalhar.
Segundo a BBC, além das assinaturas, 2.500 mulheres mandaram cartas pessoais ao rei Salman pedindo o término do sistema. Aziza al-Yousef, a ativista que ficou famosa em 2013 depois de ser presa por dirigir, entregou sua mensagem pessoalmente à Corte Real do país.
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Em 2009 e em 2013, a lei já havia passado por algumas transformações depois de um ultimato do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Em resposta ao pedido de 2013 do órgão, o antigo rei Abdullah nomeou 30 mulheres para altos cargos de comando do país e permitiu, no ano passado, que a população feminina votasse e concorresse às eleições municipais pela primeira vez na história.
Em abril deste ano, oficiais sauditas anunciaram o plano Vision 2030, em que prometem “investir na capacidade produtiva das mulheres para fortalecer seus futuros”.