
Sem a permissão do pai, de um irmão ou de um parente homem, as mulheres não podem casar, ter passaporte, receber tratamento médico ou comprar uma casa (iStock)
Mais de 14.000 sauditas assinaram uma petição para acabar com o sistema que obriga as mulheres do país a terem autorização de um tutor para trabalhar, estudar e viajar para fora do país.
Sem a permissão do pai, de um irmão ou de um parente homem, as mulheres não podem casar, ter passaporte, receber tratamento médico ou comprar uma casa.
VEJA MAIS: 20 mulheres mais ricas do Brasil em 2016
Ainda que não seja previsto por lei, algumas empresas também exigem a permissão para que elas possam trabalhar.
Segundo a BBC, além das assinaturas, 2.500 mulheres mandaram cartas pessoais ao rei Salman pedindo o término do sistema. Aziza al-Yousef, a ativista que ficou famosa em 2013 depois de ser presa por dirigir, entregou sua mensagem pessoalmente à Corte Real do país.
E AINDA: 70 maiores bilionários do Brasil em 2016
Em 2009 e em 2013, a lei já havia passado por algumas transformações depois de um ultimato do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Em resposta ao pedido de 2013 do órgão, o antigo rei Abdullah nomeou 30 mulheres para altos cargos de comando do país e permitiu, no ano passado, que a população feminina votasse e concorresse às eleições municipais pela primeira vez na história.
Em abril deste ano, oficiais sauditas anunciaram o plano Vision 2030, em que prometem “investir na capacidade produtiva das mulheres para fortalecer seus futuros”.