O Palácio de Buckingham, lar da rainha Elizabeth II, passará por uma reforma. O governo do Reino Unido anunciou seus planos de gastar £ 369 milhões (aproximadamente US$ 455,3 milhões) para substituir fiações e tubulações na propriedade de mais de 60 anos de idade.
Mesmo com a reforma, o design geral e exterior o palácio de 775 cômodos vai permanecer o mesmo. “O projeto pretende prevenir sérios riscos de fogo, inundação e danos para a construção e a valiosa Coleção Real de arte que pertence à nação”, afirma a Tesouraria do Reino Unido. A reforma de 10 anos também ajudará a melhorar o acesso dos visitantes.
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O Palácio de Buckingham atrai milhares de turistas todos os anos, e é a residência oficial dos Soberanos, em Londres, desde 1837. O porta-voz da residência afirmou que a rainha continuará a residir no local durante o processo de reforma.
Os funcionários que supervisionam os fundos anuais da família real afirmaram que o processo será muito trabalhoso. Eles estão recomendando que os subsídios governamentais anuais direcionados à família real sejam aumentados em 67% pelos próximos 10 anos para pagar a reforma.
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A realeza do Reino Unido já ganha em torno de £ 40 milhões (aproximadamente US$ 50 milhões) por ano para custos relacionados à viagens, propriedades e deveres oficiais. As empresas e imóveis que pertencem à família real geram centenas de milhares de dólares por ano, e a maioria desses ganhos acaba nos cofres do governo.
O parlamento ainda precisa aprovar o projeto, que deve ser iniciado em março de 2017. Legisladores podem simpatizar com a reforma real porque a casa em que atuam, o Palácio de Westminster, também está com alguns aspectos decadentes. O complexo inclui prédios parlamentares e o famosos Big Ben.
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O comitê parlamentar, que afirmou que o parlamento “precisa agir agora” para que o trabalho de restauração possa começar no início da próxima década, recentemente recomendou que todo o complexo ganhe uma renovação, o que custaria pelo menos £ 3,5 bilhões (aproximadamente US$ 4,3 bilhões). Eles alegaram que há problemas de amianto nos edifícios, encanamento, entre outras reclamações.