A desigualdade de renda no Brasil diminuiu nos últimos anos. Entretanto, os 10% dos mais ricos do país concentram 40,5% do valor produzido pelos trabalhadores brasileiros, segundo informações da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada hoje (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Enquanto os 40% do grupo populacional mais pobre concentra apenas 16,3% da renda total.
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O Índice de Palma, que mede a desigualdade monetária entre os 10% mais ricos do Brasil em relação aos 40% mais pobres, diminuiu nos últimos anos, e foi de 4,1 para 3. Em relação a 2005, a renda dos 10% mais ricos do país caiu de 45,3% para 40,5%, e o valor dos mais pobres subiu de 11% para 13,6%.
Entre os 10% com menor rendimento, 75,5% da população se declara preta ou parda. Os dados apontavam para 74,1% em 2005. Essa mesma parcela populacional representa apenas 17,8% das pessoas entre o 1% da população mais rica do país.
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Entre pretos e pardos acima dos 18 anos, 45% deles não concluíram o ensino fundamental, 76,8% não têm plano de saúde, 53,1% não têm máquina de lavar e 60,8% não têm acesso à internet em casa. Já entre os brancos, os dados são 32,6%, 60,1%, 27,2% e 40,7%, respectivamente.