Apesar de ainda ser alvo de uma iniciativa de crowdfunding, o novo carro esportivo elétrico Tomahawk já está impressionando muita gente.
A recém-chegada marca canadense Dubuc Motors levantou aproximadamente US$ 6 milhões por meio da empresa de crowdfunding Start Engine desde que o anúncio do carro foi feito, em maio de 2016. A meta é chegar a US$ 20 milhões.
O Tomahawk é um modelo esportivo que parece um Matchbox em tamanho grande. Ele conta com assentos 2×2 e espaço de carga adicional para alguns itens. Assim como é esperado nos veículos esportivos, é extremamente rápido: vai de 0 km/h a quase 100 km/h em três segundos, além de alcançar velocidades acima de 250 km/h. Para completar, tração all-wheel drive (AWD), portas scissor e uma câmera de 360 graus.
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A novidade faz parte de uma tendência de veículos elétricos iniciada pela Tesla. De acordo com a empresa de análises e pesquisa Statista, em 2016 havia 1,3 milhão de carros elétricos ao redor do mundo, sendo que o mais vendido é o Tesla Model S.
Em 2015, a startup australiana EVX anunciou o Immortus, um carro esportivo de luxo que funciona com energia gerada pelos painéis solares localizados sobre o automóvel. Já no evento Consumer Electronics Show, realizado em janeiro deste ano em Las Vegas, a startup de tecnologia Faraday Future afirmou que recebeu 64.000 pedidos de reserva para o seu carro elétrico FF91.
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No caso da indústria automotiva, é o legado das montadores que pode decretar o futuro dos veículos elétricos. A Ford anunciou, neste mês, um investimento de US$ 700 milhões na Michigan Assembly Plant, na cidade de Flat Rock, para criar uma instalação para a produção de veículos elétricos e autônomos. A montadora também informou que vai lançar 13 carros elétricos nos próximo cinco anos, incluindo o Mustang Hybrid, o Lincoln Continental e uma SUV completamente elétrica. Nos próximos três anos, o investimento da companhia para o desenvolvimento de modelos movidos a eletricidade chegará a US$ 4,5 bilhões.