O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, elogiou uma nigeriana, que vive nos Estados Unidos, por dirigir um grupo em uma rede social onde mais de um milhão de mulheres discutem questões que vão desde saúde e casamento até trabalho e sexo.
LEIA MAIS: Poderia o próximo Steve Jobs ser uma mulher negra?
O líder da maior rede social do mundo encontrou com Lola Omolola e publicou na última terça-feira (06) sobre o Female In (FIN), criado em 2015. “É um espaço sem julgamento… ajudando a acabar com a cultura do silêncio que existe para as mulheres em algumas partes do mundo”, disse.
Zuckerberg, que visitou a Nigéria em 2016, vai se reunir com mais líderes como Lola Omolola na primeira Cúpula das Comunidades do Facebook, no final deste mês, nos Estados Unidos. A evento ajudará os administradores de grupos a “fazer ainda mais para construir comunidades… e para a compreensão comum”, acrescentou.
Em resposta à publicação de Zuckerberg, Lola disse que o Facebook ajudou mulheres de todo o mundo a ter voz por meio do FIN e agradeceu o empreendedor por estar “ajudando a criar o mundo em que eu quero viver”.
VEJA TAMBÉM: Por que as empresas precisam de mais mulheres no comando
“Eu venho de uma comunidade onde muitas vezes as mulheres têm muito a dizer, mas fomos condicionadas e criadas para ficar em silêncio, porque alguém ficará envergonhado por algo que dizemos”, disse ela em entrevista com o diretor de diversidade do Facebook, Maxine Williams.
O Senado da Nigéria descartou no ano passado uma lei de gênero e igualdade que prometia acabar com a discriminação na política, educação e emprego, proteger os direitos das mulheres e combater a violência contra elas depois que os legisladores se opuseram por motivos religiosos.
(Por Kieran Guilbert)