O príncipe britânico Harry criticou o “absurdo” da falta de conscientização para os jovens sobre o HIV, dizendo que estes muitas vezes não sabem sobre o vírus até ser tarde demais.
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Harry, de 32 anos, que se tornou um ativista proeminente de campanhas sobre HIV e Aids por meio de sua instituição de caridade Sentebale, criada em 2006 para ajudar crianças da África, disse que o HIV precisa ser tratado como qualquer outra doença e sem estigmas.
A Aids é a segunda causa de mortes mais comum entre adolescentes em todo o mundo e a principal entre adolescentes de 10 a 19 anos na África, de acordo com o programa UNAIDS da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Para mim é totalmente absurdo na sociedade de hoje que os jovens só tomem conhecimento da doença ou ouçam falar dela pela primeira vez quando já é tarde demais”, disse Harry durante uma visita à Escola de Higiene e de Medicina Tropical de Londres nesta semana.
Dados mostram que cerca de 36,7 milhões de pessoas de todo o mundo têm o HIV, que é transmitido pelo sangue, sêmen e leite materno. Só cerca de metade delas tem acesso a tratamentos, e muitas não sabem ter o vírus.
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A campanha de combate à Aids de Harry é uma continuação do trabalho de sua falecida mãe, a princesa Diana, que abriu a primeira unidade de HIV/Aids do Reino Unido em Londres, em 1987, e gerou manchetes por apertar a mão e beijar um paciente com a doença durante uma visita a um hospital.
Harry, que é o quinto na linha sucessória ao trono, criou a Sentebale depois de visitar Lesoto em 2004 e ver as crianças afetadas pela epidemia de HIV/Aids, o que o levou a filmar um documentário ali em 2005.