Eles não produzem apenas ótima música – alguns instrumentos impressionam pelo valor pelo qual foram arrematados em lojas especializadas ou em leilões.
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A flauta considerada a mais cara do mundo é uma Powell, número de série 365, fabricada em 1939. É de platina pura, ornamentada e gravada à mão. Pertenceu ao americano William Kincaid (1895-1967), um dos maiores flautistas do século 20. Kincaid atuou na Philadelphia Orchestra entre 1921 e 1960 e usou essa Powell até sua morte. Em 1986, ela foi vendida pela casa de leilões Christie’s por US$ 187 mil.
A austríaca Bösendorfer produz alguns dos pianos mais caros do planeta, usados por músicos de várias gerações e estilos, de Franz Liszt a Frank Zappa. Um, em especial, é cotado a US$ 1,2 milhão: o modelo decorado pelo artista John Kuhn, especialista em vidros e cristais. A parceria foi a primeira e única na história da quase bicentenária Bösendorfer (desde 2008 incorporada à Yamaha).
Uma das guitarras favoritas de Eric Clapton (uma Fender Stratocaster apelidada de “Blackie”) foi vendida por US$ 959.500 em um leilão organizado em 2004 em favor do centro de reabilitação para dependentes de drogas e álcool Crossroads. No mesmo leilão, o violão acústico C.F. Martin, de 1939, que Clapton tocou em seu célebre Acústico MTV de 1992, foi vendido por US$ 791.500. Mas nada supera o valor pago pelo bilionário russo Maxim Viktorov por um violino Guarnieri del Gesu, um dos 150 exemplares feitos na Itália há cerca de 300 anos. Viktorov arrematou o instrumento por US$ 3,9 milhões.