Ex-tenista de respeito, com passagem pelo circuito mundial (incluindo Wimbledon) nos anos 1960 e 1970, Jorge Paulo Lemann, 77 anos, está empenhado em criar uma nova geração de brasileiros campeões internacionais nesse esporte. Ele dá retaguarda ao Instituto Tênis, criado em 2002 por ele e pelo ex-tenista gaúcho Nelson Aerts. A organização nasceu com um objetivo nada modesto: “desenvolver o tênis no Brasil e recolocar os atletas brasileiros no topo do ranking mundial”.
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A meta tem parâmetros bem definidos e ousados: colocar 54 brasileiros entre os 500 melhores do mundo até 2033. Três deles deverão conquistar o título de número 1 do mundo, feito até agora obtido apenas por Gustavo Kuerten.
Para chegar a isso, o Instituto aposta na formação de crianças de 6 a 10 anos de escolas públicas municipais e estaduais. Usando a meritocracia, marca registrada da gestão de Lemann, os pequenos tenistas que se destacarem podem se tornar bolsistas da entidade, além de receber apoio multidisciplinar.
O programa, que vai do infantil até o nível profissional, já levou o tênis a mais de 12 mil crianças. Atualmente ensina a modalidade a 2.600 jovens atletas. Em 2017, abriu seu oitavo núcleo nacional, em Porto Alegre (RS). “O tênis me ensinou muitas coisas: que só se alcança um objetivo com esforço; que é preciso ter metas; e que perder é a oportunidade de aprender e melhorar”, define o empresário mais rico do país.
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