Marshall Goldsmith vem pensando em algo a respeito do qual as pessoas não falam muito: seu plano de saída da vida. “Quero fazer a maior diferença positiva que puder nos anos que tenho pela frente”, disse.
LEIA MAIS: Como ser o seu próprio coach motivacional de carreira
Goldsmith é um dos principais coaches de executivos do mundo. É autor de três best-sellers: O Efeito Gatilho, Mojo – Como Conseguir, Como Manter e Como Reconquistar o que Você Perder e What Got You Here Won’t Get You There. Falei com ele recentemente sobre seu mais novo projeto solidário: o Marshall Goldsmith 100 Coaches, também conhecido como MG100. A ideia surgiu um ano atrás, quando ele participou de um workshop conduzido pela designer e palestrante Ayse Birsel.
“Um dos exercícios que a Ayse nos pediu para fazer foi anotar o nome dos nossos heróis”, lembra. “Então anotei: Paul Hersey, Peter Drucker, Frances Hesselbein. Percebi que o que eles tinham em comum era que todos haviam sido gentis e generosos comigo. Tinham sido ótimos professores e nunca me cobraram nada. Ayse perguntou: ‘Por que você não segue o exemplo deles?’”
Goldsmith decidiu então “adotar” 15 coaches e ensinar a eles tudo que sabia, gratuitamente. A única condição era que eles passassem esse benefício para a frente. Fez um vídeo curto anunciando o plano e postou no LinkedIn. O vídeo se tornou o mais visto na história da plataforma. Goldsmith recebeu uma avalanche de 12 mil candidatos. Elevou a cem o número de coaches que iria adotar. Nascia o MG100.
VEJA TAMBÉM: Saiba mais sobre a arte de escolher um bom coach
Muitos clientes e ex-clientes de Goldsmith se dispuseram a doar seu tempo ao projeto. Alan Mulally, ex-CEO da Ford, ensina as práticas de gestão que ele aplicou pioneiramente na recuperação da montadora. Jim Kim, presidente do Banco Mundial, também está dando workshops para o grupo. Goldsmith selecionou pessoas de diferentes áreas: acadêmicos, militares, profissionais da indústria e de recursos humanos, além de escritores.
“Estou dedicando esse projeto a pessoas que me ajudaram, como Peter Drucker”, explicou Goldsmith. “Toda semana, uso o que ele me ensinou. Peter já não está mais aqui, mas as pessoas ainda se beneficiam de suas ideias. Quero ser assim.”
Copyright Forbes Brasil. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, impresso ou digital, sem prévia autorização, por escrito, da Forbes Brasil ([email protected]).