Os negócios do grupo Odebrecht foram duramente penalizados pela prisão do empresário Marcelo Odebrecht, que vai deixar a carceragem amanhã (19), depois de 2 anos e meio de detenção. Mas a detenção não conseguiu deter a disparada do valor de mercado da Braskem, a joia da coroa do império familiar.
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Única empresa de capital aberto do conglomerado, a maior petroquímica das Américas está cotada em bolsa hoje em R$ 34,7 bilhões, mais de quatro vezes o seu valor em junho de 2015, quando Marcelo Odebrecht foi preso.
Na ocasião, a Braskem valia em pregão R$ 7,56 bilhões, cerca de 17% de sua receita líquida na época.
Com a alta de 360% em pregão desde junho de 2015, data da prisão do empresário, o atual valor de mercado da companhia equivale a quase 80% de sua receita anual. O desempenho acionário é atribuído aos números vigorosos da empresa petroquímica.
A família Odebrecht é dona de cerca de 8,4% do capital da Braskem, por meio da Kieppe Patrimonial. O patrimônio do clã na companhia equivale a R$ 3 bilhões pela cotação atual.
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