Autoridades indianas disseram neste sábado (24) que apreenderam uma propriedade agrícola, uma usina de energia solar e terrenos pertencentes ao joalheiro Nirav Modi, envolvido no em uma fraude de US$ 1,8 bilhão contra o Punjab National Bank que abalou a confiança nos bancos estatais.
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Modi, que em março de 2017 ocupou a 1234ª posição do ranking de bilionários FORBES, com US$ 1,7 bilhão, e seu tio, Mehul Choksi, são acusados de perpetuar a maior fraude em empréstimos da história bancária da Índia e ambos estão fora do país.
O Diretório de Aplicação de Leis da Índia, que combate crimes financeiros, disse no Twitter que apreendeu 21 propriedades pertencentes a Modi, avaliadas em 5,24 bilhões de rúpias (US$ 81 milhões) na última varredura em Mumbai e Pune, outra cidade do Oeste da Índia.
Mais cedo nesta semana, a agência disse que apreendeu carros de luxo avaliados em milhões de rúpias e que pertenciam a Modi e suas empresas em um caso que chamou a atenção para o problema estrutural de corrupção na Índia.
Modi, que tem uma rede de lojas de Nova York a Pequim, e Choksi são acusados de entrar em conluio com funcionários do Punjab National Bank, segundo maior banco estatal do país, para emitir documentos de compromisso fraudulentos durante sete anos, que foram utilizados para obter crédito de divisões internacionais de bancos indianos.
Um advogado de Modi negou que seu cliente esteja envolvido em qualquer fraude. A empresa de Choksi, Gitanjali Gems, negou qualquer envolvimento na alegada fraude.
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Pelo menos uma dúzia de pessoas – seis do banco e mais seis das empresas de Modi e Choksi – foram presas e a investigação ainda continua.